Antony VS Gabriel
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Antony VS Gabriel
Participantes:Antony e Gabriel
Local: Parque Nacional da Peneda-Gerês - Tarde
Tipo de Pvp: OFF - Narrada por The Dead
Ações padrão: 4
Dado padrão: d8
HP:44
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Re: Antony VS Gabriel
treino?
Desde entrara para lecionar na Fundação Amalgama duas coisas me incomodavam. Uma era que dentre o corpo docente, a maioria lá eram pessoas que tinham suas capacidades desde adolescência ou desde o nascimento, ninguém lá era como eu, que tinha adquirido capacidades há poucos anos e sendo. Ou seja, comparado a maioria ali, eu tinha era quem tinha a menor experiência e controle, por assim dizer, e considerando de minhas capacidades em geral costumam apenas afetar os mortos e o sobrenatural, fui considerado não só inexperiente, mas também bastante inofensivo, se comparado aos outros.
Não era um incomodo de ordem pessoal, sinceramente pouco me importava que achassem aquilo, eu mesmo já me acho um lixo, não servi para médico, nem policial e tentaria aquela coisa de professor agora, e provável que fosse ser mais uma falha. Porém Estava empenhado a fazer dar certo. E era nesse quesito como profissional que vinha o incomodo, não queria questionamentos de alunos, meus ou dos outros sobre eu ser menos que outros professores, ou que meus alunos pudessem achar que são ruins apenas por estarem a minha presença o professor que não forte ou experiente.
Mas admito que no fundo eu também tinha curiosidade de saber até onde eu podia chegar usando tudo que tinha: ser médium, o treino policial e médico, as cosias que aquele paciente maluco do sanatório me ensinou... É talvez tivesse algo mim que quisesse se provar, algo em mim que talvez ainda acreditasse no meu próprio potencial.
Após algumas especulações e conversas convenci o professor Gabriel a me ajudar nesse teste e treino, entre os professores ele parecia o mais acessível para isso.
Foi decidido que nos encontraríamos num parque, ao entardecer, sendo de certa forma um terreno favorável a ele e desafiador a minha pessoa, e claro havia a garantia de ninguém estar lá para atrapalhar, nada de transeuntes amantes da natureza.
Fora combinado também que nenhum de nós se seguraria ali. Não haveria morte, claro, mas todo o potencial de ambos seria utilizado, tanto físico quanto de capacidades únicas.
Segui sozinho ao parque com as roupas de sempre, apesar de parecerem formais, eram consideravelmente confortáveis e não seguravam os movimentos, dentro do casaco levava disfarçadamente minha arma e um pente de balas extras. Nunca se sabe o que seria necessário ali, e bom atirar envolvia o não se segurar. Regra que em muito veio em parte da insistência de Gabriel.
Cheguei pontualmente no horário marcado no ponto do parque, 5h da tarde em frente ao lado e lá esperava a chegada do outro professor para dar início aquilo. Por um segundo me ocorreu que poderia ocorrer algum acidente naquela sandice em que eu me colocara, mas talvez fosse por fim a minha vida ali, assim quem sabe teria o direito de me encontrar com aquela pessoa novamente...
“Não se segurar, dar tudo de si, formula perfeita para dar problemas e acidentes acontecerem... Que seja... Onde está Gabriel?”
Antony Romazzi- Mensagens : 70
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Re: Antony VS Gabriel
King of The Forest
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Gabriel Pavle Chenkov- Mensagens : 37
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Re: Antony VS Gabriel
Antony havia chegado primeiro no Parque, paciente, o diretor dos Alumians aguarda a chegada de seu desafiante.
Era uma tarde fresca, e o dia já estava quase terminando, talvez uma ou uma hora e meia de luz do sol ainda.
Enquanto isso, o Diretor dos Vysenias chegava no parque e andava em direção ao local indicado cantarolando, aparentava estar de bom humor naquele dia. O diretor apreciava cada segundo em contato com a natureza, até finalmente cumprimentar Antony.
Eles trocam algumas palavras enquanto Gabriel joga algumas sementes de rosas, que crescem rapidamente no solo a sua volta, exalando um cheiro que poderia tranquilizar até um grupo de punks.
Gabriel não esperou muito e passou para a ação. Dois cipós cheios de espinhos avançaram rapidamente pelo solo, sem chamar a atenção de Antony, segurando o diretor ao chão e causando leves ferimentos, em seguida, cipós lisos se esgueiraram até o pescoço de Antony, mas eles eram um pouco curto, sendo capazes de pressionar levemente o pescoço do diretor, sem realmente sufocar.
Gabriel não ficava parado enquanto isso acontecia, ele se movimentava para a direita, na tentativa de evitar algum golpe ou coisa do tipo.
Última edição por The Dead em Ter Set 29, 2015 2:13 pm, editado 2 vez(es)
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Re: Antony VS Gabriel
Rosas e calmaria
Então chega Gabriel, camisa aberta, jeans, de forma confortável e solto, e por ele plantas cresciam. Acho que não conseguiria facilmente me acostumar com a imagem de tal professor que parecia um vaso humano. Mas não o poderia julgar, afinal, eu costumava ver coisas bem mais complicadas e piores, inclusive via coisas que os outros não.
Logo ao chegar ele me cumprimenta engatando junto um comentário que não sabia exatamente se deveria tomar aquilo como um real elogio. Mas no fundo aquilo me incomodou e também agradou.
“Charme universitário... já faz um tempo que sai da universidade... e... Nada de lembrar dessas coisas Antony, foco...”
- Hm... Obrigado, eu acho... Você me parece bem confortável também...
Respirei tirando algumas memórias da mente enquanto ouvia o professor falar sobre aquele treino e fazer um pouco de piada das outras professoras e jogava sementes no chão que brotavam rapidamente como rosas. Era algo interessante de se observar e talvez até um pouco espalhafatoso. Mas toda a cena e comentários frente as professoras me fizeram dar um leve sorriso.
Estranhamente mesmo ele falando sobre pegar pesado, me sentia tranqüilo. Era um pouco fora do comum, cogitei se aquilo seria algo sobre que foi falado no hospital psiquiátrico sobre eu ter tendência suicida e que me inserir em situações de risco de morte me seriam agradáveis. Mas não havia nenhuma excita por estar talvez próximo do fim, era apenas calma. E não era momento para me entregar ali, tinha serviço a fazer. Trabalho em primeiro lugar.
Mas nessa pequena calma distrativa, notei que professor Gabriel também estava focado em sua função e não perdeu tempo. Em segundos plantas vinham ao meu encalço.
Sem muita reação tive a pernas presas no chão por algo como cipós espinhentos que perfuravam meu tornozelos e mais uns cipós pelo menos eram lisos envolvendo meu pescoço.
Era o tipo de situação para me preocupar, mas me sentia calmo, até demais. O que é ruim quando se precisa da urgência da batalha, mas a calma tem seu fator positivo, é ótima para pensar e raciocinar.
“Calmaria estranha, isso veio quando... Aquelas rosas... Certo, lembro de falarem alguma coisa sobre manipular pólen de flores e Gabriel... Bom truque... Preciso sair daqui, a menos que queira tirar um cochilo de tão calmo e morrer estrangulado por plantas de cunho duvidoso...”
- Interessante estratégia professor... – comentei vendo Gabriel começar a ganhar espaço de forma a se prevenir de possíveis ataques meus.
Puxei minha arma pronto para atirar nos cipós no chão, imaginei que aquilo fosse suficiente para se não matar parte da planta a ferir e me soltar, logo era usar a mãos mesmo para tirar as do pescoço e então partir para um posicionamento mais estratégico e longe daquelas rosas para dar início a um contra-ataque.
Claro que eu poderia ali apenas dar um tiro um Gabriel, e ao feri-lo era provável que as plantas perdessem o controle e eu estaria livre, mas isso seria um tanto quanto fácil e se eu queria me testar, era melhor buscar o jeito mais complicado.
“Talvez eu tenha mesmo isso da tendência suicida que falaram no hospital psiquiátrico que o tal do Constantine falava que era eu apenas sendo um idiota...”
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Ação I: Atirar nos cipós que prendem o tornozelo
Ação I: Atirar nos cipós que prendem o tornozelo
Ação III: usar mãos para livra-se do cipó liso do pescoço
Ação IV: Correr na direção oposta de Gabriel (para trás e para esquerda) ficar longe do efeito das rosas e preparar contra-ataque
Antony Romazzi- Mensagens : 70
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Re: Antony VS Gabriel
Smile, sir, Smile.
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Gabriel Pavle Chenkov- Mensagens : 37
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Re: Antony VS Gabriel
Antony atirava contra os cipós que prendiam seus tornozelos e facilmente conseguia escapar, enquanto o professor tirava o cipó que estava apertando seu pescoço, Gabriel corria na direção de Antony e fazia crescer tulipas, causando um estranho efeito no diretor dos Allumians.
Logo quando Antony conseguiu tirar o cipó que estava enrolado em seu pescoço e começava a correr, Gabriel que havia manipulado alguns cipós para que se tornasse chicótes faz com que uma raíz velha surja no caminho de Antony. Não era fácil correr sentindo aquela excitação que parecia surgir do nada, o diretor tropeçou na raíz mas já caiu preparado para um possível contra ataque, mesmo se tivesse que ser feito ali no chão.
Bônus de +1 para a próxima ação de Ataque de Antony (Devido ter se preparado para um contra ataque)
Logo quando Antony conseguiu tirar o cipó que estava enrolado em seu pescoço e começava a correr, Gabriel que havia manipulado alguns cipós para que se tornasse chicótes faz com que uma raíz velha surja no caminho de Antony. Não era fácil correr sentindo aquela excitação que parecia surgir do nada, o diretor tropeçou na raíz mas já caiu preparado para um possível contra ataque, mesmo se tivesse que ser feito ali no chão.
Bônus de +1 para a próxima ação de Ataque de Antony (Devido ter se preparado para um contra ataque)
Última edição por The Dead em Seg Out 05, 2015 9:34 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Antony VS Gabriel
O membro 'The Dead' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'd8' : 6, 1, 5, 3
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#2 'd8' : 6, 4, 6, 6
#1 'd8' : 6, 1, 5, 3
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#2 'd8' : 6, 4, 6, 6
Re: Antony VS Gabriel
Confusão e Desejo
Gabriel me pedia para rir, simplesmente por eu ser um professor ali com adolescentes. Aquilo não me fazia sentido, e eu não tinha muita vontade de rir e muito menos ali enquanto tinham plantas tentando se enroscar e me enforcar. E não ter vontade de rir não significava que eu era um monstro ou seria um carrasco com meus alunos.
“O que você acha que sou, Gabriel?”
Assim que me vi livre das plantas me pus a correr, ainda mais porque o Gabriel começou a correr na minha direção com cipós enrolados nos braços como chicotes, e mais flores continuavam a crescer a minha volta, tulipas agora. Vermelhas como as que tinham no meu escritório que ele me convenceu a ter. Dizendo que precisava de decoração e cor na minha sala.
“Por que ele me deu flores? E pra que essas aqui agora?”
Aquela lembrança me fez olhar para Gabriel enquanto corria, estranhamente, ali, notei coisas que não tinha visto antes, o cabelo cacheado com ar de rebelde que emoldurava seu rosto risonho, os olhos claros grandes e belos, o tórax exposto que dava pra ver da camisa aberta com as folhas que começavam a se enroscar por ele e...
“Antony o que você está fazendo? Se concentre! Não tem nada que ficar olhando... é um combate e tem alguém que não gostaria nada desse tipo de comportamento seu!”
Respirei fundo concentrando e voltando a olhar para frente enquanto corria, que agora estava um pouco complicado já que sentia um pouco de incomodo na região da virilha, a roupa estava um pouco apertada ali. Era um tipo de sensação ainda inicial, mas que já fazia tempos que não sentia... Desde...
“O que eu sou agora um adolescente idiota? Isso é o que? Sensação de prazer por estar em perigo e perto da morte? Sou mesmo então algum tipo de maldito com tendência suicida? Ou... Concentre-se!”
Um turbilhão de vozes que já estava acostumado a ouvir, passaram a gritar as mais variadas coisas frente as minhas questões mentais. Gritavam alto. Vozes que falavam para me deixar morrer, virar adubo de plantas, e até sobre situações de intercurso sexual envolvendo o professor. Tantas coisas e vozes, todas tão irritantes.
Aquilo tudo me faziam ficar confuso e não prestando atenção no caminho o que me fez tropeçar e cair. Ao menos o paletó fechado do casaco disfarçaria qualquer volume extra que pudesse surgir.
Resolvi usar a confusão de vozes e meu desconcerto ao meu favor. Apesar de com calma controlar espíritos era algo mais fácil e com resultados mais controlados e padronizados, era descontroladamente emocionalmente que os efeitos costumavam ser mais devastador, forte, porém muitas vezes sem controle e muitas vezes de forma nada benéfica para mim. Mas era válido ali. Lembrei de John no hospital falando que as duas formas que eu teria para convocar os espíritos eram pela razão e força de vontade ou pelo completo arroubo emocional. Arroubo emocional era o caso agora.
Concentrando todo o meu estado convoquei os espíritos que estavam a volta naquele parque, e só depois de o fazer, pensei que esperava ter a sorte de ter apenas espíritos de animais por lá, espíritos humanos seriam um problema, poderiam indicar corpos enterrados por lá como indigentes, ou seja, ter que lidar com isso no futuro, investigar, e dar um fim descente aos corpos.
Em seguida era usar os espíritos e suas energias para criar um efeito poltergeist na floresta, algo digno de filme de terror como a bruxa de Blair, névoa, vultos, barulhos, sons de animais raivosos, galhos movendo a um vento inexistente, olhos brilhantes surgindo pela sombra na visão periférica. Teria tudo para confundir Gabriel e tirar dele a percepção de mim. No fundo não queria que ele me visse daquele jeito, admito.
Tendo isso o plano era simples ali, me recompor e levantar e fazer um teste sobre como era o controle total das plantas de Gabriel. Entre a confusão do poltergeist iria fazer algum espírito arremessar contra o professor um galho grande e pesado, mas morto, daqueles que pendem de árvores velhas e grandes após a tempestade ou por causa de pragas que ficam no cão sem vida até se tornarem adubo e voltarem a ciclo. Seria interessante ver como ele lidaria com o material vegetal morto e ser atacado por ele. Seria importante ver se ele teria alguma capacidade de controlar aquilo e se seria capaz de notar aquilo vindo para o atingir.
Ao fazer aquilo acabei por gritar para o professor:
- Cuidado!
Como tinha chamado os espíritos sem estar em total controle não sabia qual seria a intensidade da força que o galho voaria contra o professor e eu não o queria muito ferido ali. Mas no fundo a verdade era que desde que reparei nele de verdade algo em mim o queria bem inteiro e... O incomodo não sumia do baixo ventre.
“Maldição, por que esse tipo de coisa agora? Eu prometi devotar a minha vida toda para... Sou um traidor com isso agora? Droga... E... As tulipas? Isso! Ah, Malditas flores!”
Finalmente tive tempo pensar direito e notar que aquilo, assim como as rosas antes, eram efeitos das tulipas.
- Não foi nada elegante essa sua brincadeira com tulipas.
Adverti Gabriel já pensando que meus próximos passos teriam que ser sair daquele local se não continuaria naquele estado, ao menos sabia que o professor não tinha nada real que estivesse me fazendo ir contra a mim mesmo.
“ Mas os olhos claros dele e o tórax... Ah! Malditas fores!”
Apesar do conflito interno, e explosões emocionais, tentava me manter com a expressão séria e vazia de sempre.
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Ações:
Ação I: Concentrar energia espirituais e espíritos convocando-os ao localAções:
Ação II: Criar efeito poltergeist na área para atrapalhar Gabriel e contribuir para ocultação de Antony
Ação III: Levantar e se recompor
Ação IV: Manipular espírito para arremessar galho grande e morto sobre Gabriel
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Antony Romazzi- Mensagens : 70
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Re: Antony VS Gabriel
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