RPG O Universo Amalgama
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[RP] Sussurros do Além II

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Mensagem  Antony Romazzi Qui Jun 11, 2015 9:37 pm

Um corpo em um galpão abandonado no Bronx... Um recado escrito na parede com sangue "Vengeance"... O provável assassino com amnésia... Uma pessoa com fé na inocência do acusado... Elementos tão desconexos, fatores tão distantes, uma situação que pode parecer simples vai reunir dois indivíduos totalmente diferentes numa busca cercada de caminhos entrecortados de mistério, e crimes jamais resolvidos atravessando gerações...

Novas informações, às vezes a vítima não é tão santa, às vezes tudo é confuso e as fontes estranhas...
A investigação segue e os estranhos ( nem tanto assim agora) se reúnem novamente....

RP Fechada

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Mensagem  Antony Romazzi Qui Jun 11, 2015 9:38 pm


Segundo Encontro…


Os dias se passaram com muito trabalho, litros de café e quase nada de sono. Minha mente não ficava quieta, as vozes não se calavam. “Malditos espíritos que atormentam.” Então tudo que podia fazer era tomar café para ficar acordado direito e fora do meu expediente normal de trabalho seguir em busca dos documentos que precisava enviar aos meus contatos, que felizmente como prometido a partir do meu cartão me enviaram forma de falar com eles e enviar informações. O que significava que iriam ajudar e contribuir, bom a detetive iria ganhar dinheiro com aquilo, era o trabalho para ela, mas o garoto fora mais altruísta...
“Vladimir Simza... O que ele é exatamente?... Aquela presença... Foco Antony... seu trabalho agora é outro... Descobrir outras coisas...”
Assim, após dois dias havia conseguido coisas interessantes. A fantasma, Anielle de 14 anos, encontrei uma ficha dela entre as crianças desaparecidas. A ocorrência havia sido feita há 1 mês, era recente. No relato a mãe disse que saiu para trabalhar no turno da noite de uam empresa têxtil, deixando a menina sozinha em casa, e quando voltou não havia ninguém em casa, e nunca mais a viu. A mãe esperou por dois dias até buscar auxilio da polícia. Vizinhos e pessoas da redondeza não viram nada nem ninguém suspeito naquela noite do desaparecimento. Pela falta de provas, testemunhas do caso e por se tratar de uma menina pobre e negra, provavelmente a polícia engavetou o caso pensando que fora uma garota que fugiu de casa por qualquer motivo.
Assim que pude passei os documentos envolvendo a ocorrência e foto da menina para a detetive Bloodstone e para Vladmir. Esperava que ela investigasse e encontrasse a mãe da garota para mais provas e também que pudesse verificar com a mulher de forma indireta se ela sabia quem era, Lamar Jhones, o tal padrinho e morto que fez tudo isso começar.
Já de Vladmir buscava que ele visse se alguma garota que correspondia com a aparência da foto tivesse passado pelo necrotério como indigente, se bem que eu tinha a impressão que provavelmente ela estava ainda enterrada naquele local estranho do cemitério da visão. Precisaria de Vladmir também conseguir alguma autorização para abrir buracos no cemitério e encontrar o corpo, caso estivesse certo. O problema era justificar isso...
Enviei também a Vladmir um documento que impedia a liberação de corpo de Lamar para a família realizar os ritos fúnebres, já que o corpo ainda estaria sendo objeto da investigação formal e a minha não formal. Não que eu quisesse ficar colocando minha mão no defunto, mas talvez ainda fosse necessário.
Assim que mandei os documentos pedi a eles um novo encontro noturno novamente no necrotério durante o turno do garoto e se possível sem a presença da Dr. Elizabeth, não queria outros envolvidos nisso e muito menos sabendo de mim e que era um paranormal, gosto da discrição e normalidade.
Logo foi agendado tudo para dois dias à frente, isso também daria a eles um pouco de tempo para buscar mais informações. E a mim, tempo para buscar sobre o espírito vingativo de Anielle se estava rondando a solta e aprontando algo mais depois daquela morte, e quem sabe conseguir dormir um pouco.
Todas as noites após o trabalho, rondei a área do galpão onde aconteceu a morte de Lamar, e nada, nenhuma manifestação. Conversei também com Jamal, o suspeito do assassinato, e não havia nele mais nenhum sinal de contato com o espírito. A fantasma ou tinha desaparecido após realizar sua vingança, ou estava bem quieta e talvez preparando algo pior em seu desejo de vingança, o que era uma péssima opção.
Ao fim desse período total de 4 dias, após uma soneca rápida no sofá, alimentar o sempre faminto gato Friday e tomar um café bem forte para rebater o sono e as vozes na minha cabeça, tomei caminho para o necrotério. Era momento de encontrar aquela peculiar dupla e ver por onde rumar com a investigação.



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Mensagem  Sarah Bloodstone Sex Jun 12, 2015 7:59 pm




Menagé a Trois...



Dou uma ultima verificada no e-mail de serviço, vendo mais um dos vídeos que relacionava nossa vítima a uma extensa rede de pedofilia que cobria todo o território dos EUA:
"Muito bom, isso me dá uma boa quantidade de material para chantagear algumas pessoas que têm uma carreira a zelar...  [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_magje8ZX4i1r0yyyf" Penso vendo os nomes de todos os "peixes grandes" envolvidos nessa rede, dos mais altos escalões e autoridades por todo o país e até mesmo, estrangeiros...
Como havia "previsto", um pedófilo nunca iria abrir mão de um material de mídia com registro das suas perversões, é algo que eles não podem fazer rotineiramente e ao mesmo tempo, não podem negligenciar a parafilia, é a única forma deles se excitarem... Um material desse tipo não é algo que eles guardariam embaixo do colchão, por isso muitos recorrem aos sites de armazenamento online, ou perfis de redes sociais onde podem armazenar e principalmente, negociar essas coisas. Imprevisibilidade é uma qualidade que não se acha mais nas pessoas hoje em dia...  [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_m7fn2qQ1xj1r0yyyf
A segunda parte da minha investigação cabia verificar o envolvimento da família da garota, Anielle, com a vítima do assassinato, Lamar... Obviamente sim, havia alguma parente muito próximo envolvido, seja ativamente, ou passivamente por meio de cumplicidade. Crimes do tipo raramente ocorrem por muito tempo sem a intervenção de alguém que percebe sinais físicos da agressão, geralmente a mãe, o pai, ou quem cuida da criança... As listas dos e-mails hackeados que estavam envolvidos na rede de pedofilia não incluía o nome de qualquer um relacionado, no entanto, o pai de Anielle havia se mostrado um pouco calmo com as minhas perguntas, na verdade, calmo demais... Além do meu faro natural para mentiras, que indicava claramente que a calma diante de um evento tão recente apontando para a mentira óbvia, além de um provável plano para tentar me eliminar...  [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_m7fn32aK931r0yyyf
Mais uma vez, estava certa... Dois dias após falar com o pai da garota, encontrei uma escuta no telefone do quarto de motel onde estava hospedada, enquanto havia percebido um mendigo na frente do estabelecimento... Me passar por policial para verificar as câmeras de circuito interno, era fácil demais para descobrir o momento exato em que o meu quarto fora arrombado por um homem que se passava por funcionário da companhia de telefone... Eram três mercenários pelo que poderia prever, um com habilidades técnicas, afinal, a escuta instalada era caseira e amadora, mas muito bem projetada e usada com materiais de acesso restrito, um ex-militar provavelmente aposentado, pois escutas foram utilizadas sempre como táticas militares anti-terrorismo, principalmente nas décadas de 90 na Guerra Fria, e um especialista em disfarces, provavelmente o mais jovem, também treinado em infiltração e assassinato... Eu até poderia pegá-los um a um, começaria primeiro pelo líder, obviamente o ex-militar (não pela idade, mas por ter conseguir impôr uma estratégia tão antiga e "fora de moda" a alguém com a personalidade de um assassino especialista em disfarce), o assassino seria o segundo, e por último o terceiro, pois técnicos não costumam ter treinamentos em combate... E são mais macios para arrancar informações pelos "métodos" certos, por exemplo, quem foi que os contratou... Mas preferi fazer uma ligação para papai, ele provavelmente conseguiria eliminar o trio, e ainda arrancaria à força a informação de quem os teria contratado, embora fosse evidente, mas não poderia usar uma gravação de tortura em um tribunal como prova para ligar o pai de Anielle, ao trio de especialistas...  [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_m4elb9SbMu1r0yyyf
Voltando ao caso da menina, os vídeos seriam uma prova para incriminar Lamar no caso de pedofilia além do vídeo da tortura dos "especialistas" ser o indicador de que o pai de Anielle seria o cúmplice do "padrinho", termino de gravá-los em pen-drive, enquanto acabava de colocar os tênis para ir ao encontro de Vladimir e o doutor Romazzi... Guardo na mochila o estojo da Barrett .50 e o pen-drive, deixando um de backup escondido em minha meia, travo minha Dan Wesson colocando-a no coldre por dentro da jaqueta, e por fim os vários baralhos que sempre mantinha comigo... Saio do quarto ao receber o telefonema avisando que o táxi já tinha chegado...


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Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Qua Jun 17, 2015 9:59 pm

Odeio quando me envolvo nos problemas alheios, pior ainda quando isso me expõe de algum modo, mas fazer o que? Eu estava meio que com sono aquele dia, não pensei direito ao aceitar ajudar aqueles dois.
Antony desejava de mim informações sobre a moça morta, a tal vitima da vitima, afilhada desse tal de Lamar pelo que entendi, uma foto apenas foi o que aquele médico havia deixado comigo para que eu usasse na tentativa de identificar alguma coisa para comprovar se a menina morta tinha de fato sido levada para aquele necrotério, a partir disso seria fácil descobrir onde o corpo dela teria sido levado.
A verdade é bem simples, de nada adiantaria aquela foto se a moça tivesse chego no necrotério já com certo avanço em sua decomposição, desse modo as fotos tiradas já no meu ambiente de trabalho não seriam o suficiente para a comparação.
Por sorte as buscas não foram árduas e intensas, bastou poucas verificações na sala de arquivos para que eu encontrasse na ala de indigentes/não identificados e lixo humano o que Antony buscava, não fazia muito tempo que eu mesmo tinha sido o encarregado pela organização da sala o que a certo modo me auxiliou a encontrar o que buscava, havia ali uma pasta, a foto era a da garota e a partir dali aquilo não era mais problema meu.
Depois da pasta ter sido furtada por mim, ja que de certo modo isso foi um furto, repassei a folha enviada por Romazzi pedindo que o corpo de Lamar não fosse retirado de necrotério, não entendo o motivo pelo qual aquele homem achava que eu tinha que ser o responsável por essas coisas.
Alguns dias depois la estava eu novamente, usava uma calça jeans preta e um tênis velho azul e preto meio sem graça, a noite não me parecia fria então tinha apenas uma camiseta preta de manga cumprida, havia deixado claro para chegarem por volta da meia noite, quando a noite é calma Dra. Elizabeth costuma sair para jantar e é um dos poucos horários que eu fico sozinho no frigorifico, as únicas pessoas que iriam ver Antony e Bloodstone chegando seriam seguranças que costumavam não apresentar problemas.
Eu não havia procurado mais documentos, muito menos ido atras de mais informações sobre a garota, era a minha semana de provas da faculdade e eu tinha que fazer uma reposição, aquilo que eu estava fazendo para a dupla pé no saco era um favor e não pretendia ir muito além daquilo, agora era hora de esperar que eles chegassem.
O ultimo cadáver que tinha aberto com Elizabeth tinha sido a pelo menos uma hora atras, o necrotério já estava limpo e eu não vestia mais a roupa especifica para a situação, também tinha combinado com a doutora de sair mais cedo naquela noite, então assim que terminasse o horário de almoço dela eu iria para o meu quarto na republica.
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Mensagem  Antony Romazzi Seg Jun 22, 2015 1:57 am


Meia-noite…


Sem me preocupar muito com a aparência, apesar de vestido formalmente tudo estava um pouco amarrotado, assim como minha cara de quem dormiu pouco num sofá qualquer e o cabelo com ar de não via um pente há um tempo, bom aquele cabelo ondulado nunca ficava arrumado mesmo, engraçado como ‘aquela pessoa’ dizia gostar disso, dele parecer rebelde e me dar mais personalidade. Tal lembrança me fez respirar fundo para controlar os humores e seguir em frente.
“Sinto sua falta...”
Tomei o taxi de sempre e fui para o necrotério. Segundo meus cálculos chegaria lá a meia-noite em ponto como combinado. Nunca gostei de atrasos.
No caminho, sentia o conforto de dessa vez de estar sozinho, sem o incomodo da detetive me pressionando de variadas formas. Mas também aquele conforto silencioso abrir maior espaço para as vozes incomodas do além. Cheguei a pensar o que era mais incomodo e até por um instante sentir falta da senhorita Bloodstone, mas isso mudou ao me lembrar dela roubando objetos da minha bolsa. Talvez em sentisse um pouco enjoado com aquilo também, se tivesse algo mais que café no estomago.
Além de não sentir fome, era bom não ter muito no estomago que pudesse por para fora, caso tivesse que ver algumas memórias nada agradáveis e lidar com as consequências.
Com a chegada do carro, paguei o taxista e segui para dentro do prédio. Num breve aceno de cabeça, cumprimentei os guardas que já me conheciam por tantas vezes que passei lá. Ia seguir o caminho para dentro e encontrar Vladimir, então retornei aos guardas.
- Ah, senhores oficiais. Logo a detetive que esteve comigo uns dias atrás deve chegar. Ela continua a acompanhar-me na investigação apenas não viemos juntos... E caso ela faça piadas, relevem, ela é assim mesmo... Com licença, e tenham uma boa noite de trabalho.
Após isso então segui para o encontro com Vladimir, que vestia roupas mais comuns e adequadas a sua idade, nenhum uniforme, jaleco ou avental. Algumas vozes se agitaram em minha mente ao vê-lo atrapalhando um pouco a minha concentração.
-Boa noite, senh... Jovem Vladimir. – lhe ofereci a mão quase que por instinto para um cumprimento enquanto a vozes gritavam em mente.
Notando o ato, discretamente elevai a mão transformando num aceno o gesto. Acho que ambos sabíamos que um aceno talvez não pudesse ser bom. Na maioria das vezes me era necessário concentrar para ter informações, mas às vezes... Ocorria apenas. E eu não queria correr o risco, não quando as vozes ficavam todas alvoroçadas por estar perto dele e quando a pessoa em questão tem um presença estranha de não parecer estar exatamente vivo.
Nesse meio tempo as vozes gritavam mais, questionando sobre ele. Chacoalhei minha cabeça um pouco tentando focar melhor.
- Desculpe-me... Noite complicada... – era a melhor explicação que podia dar sobre meus gestos – E... hm... obrigado pela ajuda... E você... bem, deixa pra lá... Espero que esteja bem.
Eu queria lhe questionar sobre o que ele era exatamente, ou se ele sabia o que era. E o piro que as vozes na minha cabeça ficavam gritando para descobrir isso também. Estranhamente de alguma forma os espíritos que adoravam sadicamente ficar me sussurrando, atrapalhando e gritando em minha orelha, ficavam mais agitados quando estava ali com Vladimir, ficava claro que tinham algum interesse naquele garoto. Minha intuição denotava algo importante, mas que podia ser ruim. Logo, era melhor por enquanto, não falar nada, antes de saber melhor com o que estava lidando exatamente. E também o foco daquela reunião era outro.
“Malditas vozes... Espíritos incômodos...”
Por um momento desejei que a detetive chegasse logo. Com ela junto as vozes se calavam um pouco. Seja lá o que queriam tais espíritos, a detetive não estava incluída.
O ar do ambiente me parecia um pouco incomodo.


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Mensagem  Sarah Bloodstone Qui Jul 09, 2015 7:21 pm




Menagé a Trois...



Saio com pressa, indo até o táxi e me sentando no banco traseiro, colocando a mochila em meu colo:
- Necrotério municipal, por favor. Falo de forma meio indiferente, sem querer puxar muito assunto...
Uma coisa era iniciar uma conversa com alguém, outra bem diferente era ser levada numa conversa de outra pessoa... Me chamem de egoísta, de ignorante ou egocêntrica, mas essa é a realidade  [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_m7fn2qQ1xj1r0yyyf... Como era esperado, o taxista começa uma loooooooonga conversa sobre futebol, política e conspiração... Quer dizer, não que não sejam assuntos interessantes, mas naquela hora, tinha coisas melhores pra pensar, por exemplo, sobre a menina assassinada:
- Fica com o troco. Falo séria para o taxista, deixando o dinheiro da corrida com ele e saindo antes que ele pudesse terminar de fazer algum comentário...
Vou caminhando até a entrada do necrotério, onde os guardas não me barram a entrada (e não teriam porque barrar   [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_m6t4zwFm0P1r0yyyf). Sigo até a sala onde estavam os meninos, abrindo a porta devagar, dando uma "espiadinha" para dentro:
- Atrapalho alguma coisa? :bobby: Pergunto de forma sugestiva, sugerindo uma interação mais "íntima" entre os dois, como seria típico da zuera...  :try:



OFF: Desculpa a demora, pessoal... Esse semestre parece que teve uns 9 meses, mas consegui fechar... De volta à ativa...  :jurodeus:


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Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Dom Jul 12, 2015 5:18 am

Eu ficava encostado no batente da porta que levava para o "frigorifico" enquanto observava a chegada de Antony, nada comentei sobre a forma que ele agia tentando disfarçar seu esforço em evitar encostar em mim, não havia o que ser feito sobre aquilo e talvez o quanto antes resolvêssemos aquele problema logo não seria obrigado a passar por aquela situação constrangedora novamente, aquilo que me fazia sentir o pesar da anormalidade.

Depois de toda a sua desculpa "dei de ombros" e olhei para o outro lado, em direção da sala que antecede as gavetas de cadáveres, depois voltei a encarar Antony a espera de alguma coisa, sem falar nada andei até a bancada que separava a área do atendente do Necrotério com aqueles que surgiam ocasionalmente perguntando sobre indigentes e depois acabavam por lhe envolver com a investigação mais aprofundada de um assassinato com indícios de pedofilia e traços de paranormalidade.

De qualquer forma permiti que ele passasse para dentro da área mais restrita e juntos ficamos na salinha que antecedia o frigorifico, fui até a cadeira e me sentei nela puxando uma mochila de baixo da mesa, um objeto azul escuro com alguns poucos botons presos nele que eram fáceis de se reconhecer entre Mad Max, Lacuna Coil e um "HA HA HA" feito em base de pichação verde num fundo roxo, menção a um criminoso recorrente de Gotham, abri o meu objeto de carga em meu colo enquanto começava a verificar seu conteúdo interno.

Ainda assim faltava para aquele "convento de bruxas" um ultimo elemento na história. Um deselegante e inconveniente elemento, Sarah Bloodstone. A moça havia sido mais rápido do que eu no fundo gostaria que fosse para chegar e demonstrou sua indelicadeza com maestria abrindo a porta e insinuando eventos sexuais ou românticos entre mim e o Médico, eu sabia que era uma brincadeira, mas uma parte de meu humor morria quando via aqueles dois, talvez não fosse culpa dela e sim minha, tentei levar aquilo na "esportiva" e me forcei um sorriso de canto de boca que deixava claro a minha quebra de seriedade, respondi então com uma leve ironia nem um pouco ofensiva.

- Boa Noite para você também ou seria Bom Dia? Enfim, não tenha ciumes que esse médico é todo seu. -

A certo modo essa minha resposta ao comentário dela acabaria sendo a realização de um estranho fato de eu ter cumprimentado-a antes dele, mesmo que ela tivesse sido a ultima a chegar, enquanto esperava que Romazzi desse o próximo passo continuei a vasculhar minha mochila.
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Mensagem  Antony Romazzi Qui Jul 16, 2015 2:21 am


Trio e ninguém…    


Toda minha vontade que a detetive surgisse sumiu quando ela realmente apareceu e abriu a boca. O problema não era a fala em si, mas a entonação.
Virei um pouco os olhos bufando  quando ouvi aquilo. Tentando ignorar. Porém Vladimir não ignorou tal fato e foi logo direto, dando uma resposta a altura, mas que também ao mesmo tempo, me cutucava.
- Não sou de ninguém...
Minha resposta saiu seca, quase fora do meu controle, e talvez até mais ríspida do que deveria. Ressentida. Eu não era de ninguém, e se um dia fui, bom, só de uma pessoa que já não estava mais entre nós.
Aquilo foi o estopim para lembrar várias coisas, num misto de nostalgia e dor. Sem controle as vozes começaram a gritar mais na minha mente e vi meu corpo dar uma leve recolhida, encolhendo os ombros.
Respirei fundo buscando o controle de novo, se me deixasse levar tudo só ia ficar pior.
[blur]“Foco no caso Antony... Foco! Não é hora de pensar no passado, foco!”[blur]
Respiro de novo e então encaro a detetive.
- Boa noite senhorita Bloodstone... E vamos ao que interessa aqui...
Encarei com um olhar mais sereno ambos.
- Espero que tenham conseguido algo nesses dias com o pouco que consegui dar a vocês. Desculpe-me talvez eu devesse ter buscado mais... Bom, eu tentei encontrar ‘rastros’ da garota - esperava que entendessem que falava do espírito e não me achasssem um maluco – mas não tive sucesso. O que pode ser bom, ela está quieta. Temia que ela se tornasse um espírito maluco e sedento por vingança e saísse matando qualquer homem que encontrasse pela frente. E bom, o inocente suspeito do assassinato, não está possuído também.
Era estranho falar aquilo de forma aberta. Cosias que nem em tratamento psiquiátrico tinha coragem de falar, soava muito irreal e loucura, mas infelizmente era minha realidade. Talvez o garoto pudesse entender melhor aquilo, ou não. Eu nem tinha certeza se ele sabia sua condição não exatamente natural.
De qualquer forma era melhor não abrir muito espaço para questionamentos sobre o assunto vindo deles então logo sai questionando sobre eles.
- E vocês? Tiveram algum sucesso? O que encontraram?
Tinha curiosidade sobre o que podiam ter encontrado e pressa em poder libertar um inocente e enviar um espírito para o seu lugar, e claro calar as vozes na minha cabeça, precisava de uma noite descente de sono.

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Mensagem  Sarah Bloodstone Sáb Jul 18, 2015 5:19 pm




Menagé a Trois...



Entro na sala onde eles estavam:
- Eu gosto de relacionamentos abertos, tem dr. Romazzi suficiente pra nós dois e mais um pouco... Falo de forma brincalhona em uma resposta pronta a Vladimir... - Claro que não é de ninguém, fofo... Respondo de forma brincalhona, mas mais sutil, ao dr. Romazzi...
Coloco minha mochila em cima da mesa pegando o pen-drive onde tinha os vídeos da rede ilegal, os IP's decodificados dos locais onde a rede já havia sido acessada, e os arquivos que relacionavam cadastros de lan-houses com a vítima (o pedófilo) e o IP acessados, além do vídeo com a "coleta de informações" do trio de especialistas:
- Preciso de um computador. Descobri uma rede de pornografia infantil, e consegui relacionar nossa nada inocente vítima a ela, e um "bônus" que comprova o envolvimento do pai da menina no esquema... Falo de forma séria (na medida do possível :try:), tentando ser profissional...


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Mensagem  Antony Romazzi Ter Jul 21, 2015 10:47 pm


Visão e câmera…


A continuação da interação entre Sarah e Vladimir em nada me interessava, e na verdade, me incomodava, especialmente, porque estavam usando minha pessoa naquilo. Sarah não pode apenas ouvir a resposta merecida, precisava comentar sobre e tentar alongar aquilo.
“Incomoda... Droga... Eu preciso de foco...”
Claro que o comentário dela sobre eu ser suficiente aos e dois e mais, acabou mexendo comigo intimamente, por mais que não deixasse transparecer nada ali. A verdade é que desde que perdi aquela pessoa, nunca me senti completo e nem suficiente para aguentar a mim mesmo, quem diria a outra pessoa. Ouvir que eu poderia ser suficiente a outros era algo entre o engraçado e o amargo sarcasmo.
Ia novamente me manifestar quando Sarah continua, ela concorda comigo sobre eu não pertencer a ninguém ainda num tom meio brincalhão que aos poucos foi diminuindo e ela ficando mais séria frente ao meu pedido para ver o que os dois haviam conseguido com a investigação.
A detetive pôs sua mochila na mesa sacando dela um pendrive a começa a comentar sobre seus achados, pedindo um computador.
Rapidamente, fora do meu controle, ao ouvi-la comentar sobre a rede de pedofilia me movi um pouco na direção dela agarrando minha bolsa nas mãos com força. Talvez tenha dado a impressão que tivesse nela um notebook e o iria retirar. Mas tal ato nada tinha a ver com isso. Naquele momento que ela falou, de súbito, senti um calafrio que me levou a fazer aquilo.
Em seguida, senti a vista escurecer, e então veio a luz e com elas as mesmas visões e memórias que havia visto da última vez que estive naquele necrotério. De alguma forma, as palavras da detetive reativaram aquilo em mim.
Novamente enojado, porém dessa vez com bem mais de controle sobre meu corpo, vi as cenas do “padrinho” abusando da garota. E desta vez, não sei se era meu maior controle e menor incomodo e menor invasão sentimental, ou se de alguma forma algo queria me guiar e mostrar alguns detalhes, havia na visão coisas que agora se sobressaiam, coisas que não foram vistas e nem notadas antes e agora pareciam brilhar e chamar atenção. Estava lá num canto do quarto uma câmera com sua pequena luz vermelha piscante indicando estar ligada, e do outro lado do cômodo, um computador também com uma webcam conectada a ele voltada para onde a cena do abuso acontecia.
Foram poucos segundos, mas agora sabia que haviam provas do ocorrido, ele tinha filmado o que tinha feito e provavelmente tinha guardado os arquivos. Mordi levemente pensando sobre aquilo quando percebi que aidna teria que me explicar a dupla do meu ato e o porque de estar parado ali.
Sem graça, tentando disfarçar um pouco, sem saber se teria sucesso nisso, mas já acreditando num não, afinal traquejo social não era meu forte, fingi olhar dentro de minha bolsa.
- Desculpe, estou acostumado em levar o notebook comigo, achei que pudesse estar com ele aqui, mas não... – estava estampado que estava sem graça naquele momento, mas continuei - Hm... Senhor Simz... Vladimir, você teria algum computador que poderia disponibilizar para vermos o que ela conseguiu. Por gentileza...
“Alias, por que essa detetive não carrega um notebook na mochila dela? Aidna mais sabendo que precisaria de um no momento? Folgada...”
Passei os olhos sobre o garoto enquanto fazia o pedido e depois os coloquei sobre a detetive, tentava analisar de forma discreta a reação deles frente o que eu havia feito. E para não dar muito tempo para que pudessem pensar sobre e gerar mais comentarios, continuei.
– Espero que tenha conseguido arquivos dele nessa rede, mais do que documentos que comprovem sua relação... Caso contrario esse será o próximo passo seu, provas... Fotos e vídeos... Eu tenho certeza que ‘aquele desgraçado’ tem escondido em algum lugar material de suas incursões com a menina. Isso já seria a prova final que precisaríamos para resolver uma parte do caso.
As palavras “aquele desgraçado” saíram mais carregadas do que eu queria, na verdade normalmente nem as usaria. Imaginei que ainda tivesse um pouco impregnado pelas memórias nada agradáveis que tinha visto.
- E creio que achando isso a polícia pode dar início a maiores investigações sobre essa rede que encontrou e também assim, alguém anônimo, possa passar essa informação ao advogado de um certo suspeito de assassinato que pode usar isso para a defesa... Inclusive já sugerir algo como crime de honra... Não é o correto a se fazer... Mas não consigo ver soluções melhores frente a tais situações.
Suspirei e comecei a pensar de novo como no fim eu não agia nem um pouco como um bom perito criminal, ou bom policial, e estava sempre a margem do legal. Como no caso atual de estar fazendo uma investigação secreta num necrotério. Talvez fosse melhor largar a polícia e buscar algum outro tipo de trabalho.
- Vladimir, enquanto ela levanta os arquivos no computador para nos mostrar, poderia adiantar também o que conseguiu?
Admito que estava ansioso para saber se ele tinha encontrado algo sobre o corpo da garota, era um ponto chave para mim, não sobre questões policiais, mas sobre o caso de um espírito revoltado. Pela parte que a policia não podia resolver.
Aquilo acabou me lembrando sobre Vladimir em si, era também um caso interessante, decidi aproveitar o tempo que teria ali mais livre para observar ele também, já era de fazer algo em relação a ele. Talvez fosse esse o motivo das vozes ficarem tão agitadas perto dele.


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 [RP] Sussurros do Além II  Empty Re: [RP] Sussurros do Além II

Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Qua Jul 29, 2015 6:29 pm



As vezes não sei muito bem sobre o que pensar em relação a aqueles dois, acho que ai esta a questão de tudo, não pensar e apenas fazer, agora o motivo? Bem, isso é problema meu.

Assim que o Dr. Romazzi havia pedido para mim um computador livre para poder mostrar o conteúdo que havia no Pen Drive aproveitei que já estava com a mochila em mãos e dela retirei o meu próprio notebook, nada de especial de coloração preta com um adesivo do Godzilla gritando no lugar de onde estaria o logo da marca do aparelho, enquanto arrumava-o na mesa parei para encarar o adesivo por algum tempo me lembrando de alguém em um passado não tão distante.

- Acho que o meu notebook serve para que você mostre o que deseja mostrar. -

Falei em tom neutro enquanto iniciava o aparelho e coçava minha nuca me mantendo calmo e relaxado, sobre a pergunta se eu tinha encontrado algo sobre o corpo da moça voltei novamente para minha mochila enquanto mexia nela.

- Com toda a sinceridade... eu não precisaria ser funcionário daqui para conseguir esses materiais. Bem, em todo caso eu não vou mentir, não tive curiosidade de ler o que os documentos falavam sobre a moça, levando em consideração que o corpo dela foi trabalhado na época fora do meu turno então eu não poderia lhe informar algo a mais   que possa ter passado fora dos papéis. -

Falei com sinceridade e dando de ombros como quem não tem muito a informar sobre, então entreguei uma pasta de papel bege para o Dr.

- Sinceramente, meu trabalho geralmente é muito entediante e cercado de burocracia chata, e de qualquer forma, não sou formado em medicina o que me torna inapto a possíveis visualizações médicas. Em compensação o pouco que verifiquei dos documentos informa algumas das lesões mais marcantes e o motivo da morte, o local para onde o cadáver foi transferido não estava nas pastas então procurei no sistema e acabei encontrando, esta impresso e junto dos outros documentos, é um tipo de cemitério na região do Bronx se não me engano, não é muito interessante, mas você pela visão que teve deve acabar reconhecendo o ponto exato. -

Comecei a logar no computador então deixando a pasta para Romazzi.

- A maioria dos documentos são cópias então estão em preto e branco e uma pagina de menor importância esta meio borrada, imagino que por ser cópias nenhuma energia negativa vai acabar te atacando de algum modo. -

Era uma das poucas vezes que eu havia citado diretamente as aparentes habilidades do doutor.

- É... o que você sabe sobre o garoto que foi preso no lugar da fantasma vingadora? Não ouvi você comentando direito sobre ele. Nome ? Ele esta em que lugar agora? Aparência? Parece estranha as minhas perguntas, mas leve em consideração que estou lhe ajudando de graça então eu gostaria de saber mais sobre o único vitima viva do caso, um pouco de curiosidade. -

Comentei com Romazzi sem tirar os olhos do computador, assim que logou o meu papel de parede apareceu evidente em sua tela, um desenho computadorizado de um rapaz com um macacão laranja de prisão encarando do alto uma cidade destruída e pós apocalíptico, haviam poucas pastas aparente e alguns ícones de jogos, a clássica lixeira, Skype e nada mais, virei então o aparelho em direção do Doutor.

- Apenas não entre na pasta escrito "PROJECT" então mostre o que quer. -

Terminei meio despreocupado.






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 [RP] Sussurros do Além II  Empty Re: [RP] Sussurros do Além II

Mensagem  Sarah Bloodstone Qui Jul 30, 2015 5:28 pm




Menagé a Trois...



Pego o notebook que Vladimir tinha deixado na mesa, já colocando o pen-drive na entrada USB:
- A lista de IP's usados é grande, mas os locais são os mesmos. Um deles é a casa do nosso amigo assassinado... Falo despreocupada, abrindo os arquivos... - Os vídeos são uma prova da existência de uma rede de pedofilia, mas infelizmente a única prova concreta que temos da relação entre nossa Poltergeist e o nosso "presunto" de gaveta é um vídeo que não poderemos usar para provar isso... Falo abrindo um vídeo específico...
A imagem na tela mostra um relógio no canto inferior esquerdo da tela, indicando o tempo de filmagem, o ambiente mostrado é escuro mas são visíveis três vultos aparentemente sentados em cadeiras... Uma luz é acesa na cena, exibindo um dos homens amarrados. Com aparência de um homem entre os 40 e 50 anos de idade, caucasiano, de cabelos grisalhos em corte militar, completamente nu amarrado a uma cadeira, com várias marcas de queimadura sobre a pele e a boca cheia de alguma coisa, porém com os lábios costurados com um fio escuro. O segundo vulto mais atrás fica parcialmente visível, incluindo seu olhar assustado e a mordaça em sua boca, além do corpo também totalmente nu amarrado a outra cadeira... Uma figura usando roupas militares, uma máscara preta para preservar sua identidade, carregando um maçarico aceso em uma das mãos se posiciona de forma autoritária e intimidadora diante do homem grisalho:
- Diga o nome de quem o contratou. O encapuzado fala com uma voz grave, mesmo sabendo que o homem amarrado à cadeira era incapaz de falar com a boa costurada...
Avanço o indicador de tempo do vídeo alguns minutos à frente e pauso:
- Ahn, na verdade esse era o líder dos especialistas que o irmão de Lamar, o tio da nossa Poltergeitst enviou para tentar me tirar do caso, pois havia ido na casa dele alguns dias antes... Foi a ocasião em que consegui os endereços de IP da rede... Falo para ambos... - A boca dele foi costurada como tática de tortura. Como líder, ele não entregaria nenhuma informação verdadeira, e provavelmente tentaria empurrar os outros dois para serem torturados primeiro, uma vez que isso lhe permitiria servir como baluarte de intimidação, forçando ambos a resistirem o máximo possível, enquanto lhe daria tempo pra pensar numa fuga... Explico para os dois o motivo de interrogar um homem com a boca costurada... - Por questão estratégica, a morte dele é usada pra banalizar qualquer tentativa de fuga dos outros, o que o tornaria facilmente descartável... Termino de falar, voltando a dar play no vídeo...
A cena seguinte mostra o segundo homem em evidência, no entanto, suas mãos estão amarradas sobre uma mesa, e o mesmo encapuzado agora empunhava uma serra cirúrgica... A vítima não estão a amordaçado, mas em sua boca há muito sangue e ele tenta falar alguma coisa, mas somente sons ininteligíveis saem:
- Você viu o que aconteceu com o velho. Diga quem contratou vocês! O encapuzado fala de forma firme, e com certa crueldade fria na voz...
O homem se debate por um momento, tentando falar alguma coisa, mas ao não conseguir, o encapuzado direciona a serra cirúrgica para uma das mãos da vítima... Um jorro de sangue e gritos é a única coisa que pode ser vista e ouvida antes de eu pausar o vídeo:
- A língua dele foi arrancada, o objetivo não era que ele desse qualquer resposta. Ele viu o que aconteceu com o líder, portanto, estaria amedrontado e mais "fragilizado" emocionalmente, mesmo que ele se dispusesse a dar qualquer informação, seria inútil utilizá-las uma vez que o medo pode nos fazer dizer qualquer coisa... Falo de forma explicativa... - E por fim, a cereja do bolo... Falo de forma brincalhona, adiantando o tempo do vídeo... - Nosso último especialista, é o que seria mais influenciável, ele ficou com os olhos vendados o tempo todo, por isso não viu o que aconteceu realmente com os dois primeiros... O motivo da morte deles era provocar o clima de medo, e inverter a intenção do líder. Enquanto o velhote poderia usar esse tempo pra arquitetar uma fuga, este usaria o tempo esperando que um dos dois primeiros contasse a verdade, o que lhe dava uma pequena esperança de sair vivo... Manter as bocas dos dois primeiros "ocupadas" era justamente para ele saber que a corda estaria apertando em volta do pescoço, e lhe dar um paradoxo de ilusão envolvendo onipotência, uma vez que ele é o único que teria a "verdade", e impotência, uma vez que isso o colocaria na linha final de tiro, e faria a morte dele inevitável... Falo de forma conclusiva e explicativa... - O diferencial é que sem a personalidade dominante, para fazê-lo "invencível", não faria sentido nenhum esconder a verdade, ou prolongar o próprio sofrimento... Não teria como ele mentir... Falo concluindo, e dando play no momento exato em que, com a pele totalmente queimada pelo maçarico, ele balbucia o nome do irmão de Lamar, segundos antes de ter a garganta cortada em um ato de piedade... - Ahn, nesses últimos 15 minutos de vídeo, ele já tinha falado e repetido várias vezes o nome de quem tinha contratado, o nosso "inquisidor" só queria mesmo confirmar que não haveria nenhuma dúvida quanto à informação obtida... Falo de forma explicativa para Antony e Vladimir...
Fecho o vídeo, e me viro para os dois:
- Eu não confio em tortura física pura, por isso passei para o torturador a ordem em que os especialistas deveriam ser executados, e a forma como deveria ser feita, pra garantir que não haveria erros... Tortura psicológica é bem mais eficiente quando ela é que comanda a aplicação da tortura física...  [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_inline_mgj57bqOtZ1r0yyyf Falo de uma maneira calma, sem demonstrar emoção... - O fato é que essa informação deve ser relacionada de outro jeito... Eu peguei os celulares de trabalho dos especialistas, para investigar as ligações recebidas. O primeiro contato deve ter sido codificado, e o segundo retornado de celular descartável, pra não ser rastreado... Mas deve servir de alguma coisa... Falo tirando o pen-drive do notebook, e guardando-o comigo... - Acho que posso fazer uma pressão no irmão do nosso presunto, Lamar, pra ele confessar... Falo, já tendo em mente um plano traçado para fazer pressão psicológica... - Mas vou precisar da ajuda de vocês dois...  [RP] Sussurros do Além II  Tumblr_magje8ZX4i1r0yyyf Falo de forma "marota"...

.


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 [RP] Sussurros do Além II  Empty Re: [RP] Sussurros do Além II

Mensagem  Antony Romazzi Dom Ago 02, 2015 1:11 am


madrugada…    


Sorriu de forma discreta ao ver o oferecimento de Vladimir para o uso de seu notebook e não pode deixar de notar o adesivo nele. Logo então Vladmir também passa uma pasta com documentos. Todos copias como foi avisado pelo garoto que junto fazia questão de informar não ter interesse nos papeis.
- Obrigado pelo esforço. E bom, sendo isso cópia, creio que eu possa ficar com eles... Eu imagino...
E logo viu o primeiro real sinal de curiosidade do jovem sobre o caso. Aquilo parecia um bom sinal. Ou talvez, ele quisesse saber cosias sobre possuídos, considerando o estado dele. Mas era melhor não pensar sobre isso no momento.
- Com certeza tem todo o direito de saber sobre. O suspeito de assassinato se chama Jamal, está detido no 42 DP do Brookling. Jamal é negro, tem 23 anos, e nenhuma relação com o senhor Lamar a não ser as digitais suas encontradas na arma do crime e que foi visto saindo do barracão onde encontramos o corpo de Lamar. – suspiro de forma pesada - Jamal não tem memória nenhuma daquela noite. Considero que desde que fora possuído tenha suas memórias suprimidas. Logo ele só se lembra de estar sendo pego pela polícia e o início da noite anterior quando saia de casa. Seu estado físico e mental agora parece estável, mas consideram o crime que teria cometido como um tipo desajuste mental. É difícil dizer que ele seja inocente, com as provas contra ele, digitais na arma. Mas se pudermos dar ao menos a polícia um motivo para ter cometido o crime como algo passional ou auto-defesa. Parece-se o melhor para o caso dele. Afinal ninguém acreditaria que foi possuído e, além disso...
Continuaria a falar, mas a jovem detetive interrompe nos mostrando o notebook.
- Claro que os vídeos são provas. Como disse, precisamos, se houver, usar o vídeo que Lamar tenha feito da garota para usar tanto como prova sobre o caso do desaparecimento da menina quanto para que o advogado de Jamal possa ter alguma ideia de como ajudar o garoto. Crime de honra ou auto defesa... Mentiras, mas não necessariamente, afinal foi o que aconteceu, de certa forma...
Não estava entendo o que ela queria dizer sobre o vídeo que não poderia utilizar até ela começar a mostrar e relatar.  Coloquei a mãos na têmporas massageando a cabeça, de forma irritada.
- Não vou lhe pagar por isso...
Bufei, tentando ignorar a detetive e o vídeo dela, enquanto passava os olhos pela pasta de documentos e murmurava sobre o conteúdo dos documentos.
- Causa de morte, asfixia, foi enforcada, deve ter ocorrido durante o ato sexual... Não há sinal de sêmen nela... nem digitais... Ele limpou bem o corpo antes de se desfazer dele... Marcas de agressão e tensões que mostram resistência da vítima. Houve luta... Entre as marcas escoriações na genitália. Parece que ela foi abusada mais de uma vez... Droga...
Passei de novo os olhos sobre a detetive que parecia se divertir muito com aquilo tudo. Respirei fundo me controlando.  Não queria saber como ela conseguiu aquele vídeo e se ela tinha envolvimento com a execução daquilo e nem saber o motivo dela aprecer entretida. Era tudo desnecessário e nem um pouco útil com a investigação que lhe havia pedido.
“Maluca...”
- Entenda senhorita Bloodstone... Eu apenas pedi uma investigação, não terrorismo ou algo como um crime de vingança em vídeo... Depois dessa é melhor eu me desligar da polícia definitivamente... Sujeira de mais... Era só para ver nos arquivos de Lamar o que poderia ser usado de provas contra ele em relação da menina. Não... -  aponto para vídeo -   Nada disso...
Levanto colocando a pasta sobre a mesa a batendo contra a madeira.
“Pessoas são sempre uma mais suja que outra...”
- Muito bem detetive faça algo certo agora e leve as provas descentes que conseguir a polícia indicando o caso da garota com Lamar e faça a informação de pedofilia e assassinato chegar aos ouvidos do advogado de Jamal. O que fará depois disso com isso de rede de pedofilia não me interessa junto dessas sujeiras... A menos que me queria com a polícia a investigando e predendo como mandante de atos cruéis....  Seus atos, sua própria sujeira a partir de agora. Me considere fora disso...
Suspiro e olho para Vladmir tentando mostrar uma expressão menos grave.
- Obrigado pelo serviço senh... Vladimir. Creio que agora seja hora para ir ao cemitério para fazer ver se é necessário enviar o espírito da menina a outro mundo.
Pego um bloco de papel na bolsa que possuía junto a uma caneta fazendo uma rápida anotação, como se estivesse testando a caneta, e entregando-a ao loiro.
- Poderia me dar o endereço do cemitério?
Assim que Vladimir pegar o bloco irá ver um rápido recado anotado.
“Preciso falar com você, depois, em particular...”

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 [RP] Sussurros do Além II  Empty Re: [RP] Sussurros do Além II

Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Seg Ago 10, 2015 3:22 pm



- A sim, não foi nada demais. Acho que eu não tinha nada para fazer mesmo. -

Falei em relação ao comentário de Antony sobre as cópias dos documentos e confesso que minha frase saiu meio tosca, mas não me importei de fato com isso, eu estava fazendo um favor gratuito até então, e imaginei que ele não se mataria pelo motivo de minha frase ter ou não ter saído meio insensível.

Não sabia porque uma parte de mim se importava com Antony, eu acabava percebendo nele uma fragilidade doente, uma sensibilidade psicológica considerável e triste, porém ele era policial e algo em mim sentia que aquela pessoa pacata se voltaria contra mim se soubesse que eu sou um tipo de... trombadinha, porém mais do que isso, já que ele não era apenas um policial.

Respirei fundo e evitei que minha mente se dispersasse com as informações. "A noite esta acabando e tudo vai chegar a um fim próximo, logo nada mais será seu problema, apenas... relaxe."

Eu repeti esse pensamento comigo mesmo mais de uma vez todas as vezes que naquela noite cogitei ter empatia com Dr. Romazzi, mas não foquei tanto assim nele, até porque eu também  gastei parte da minha energia daquela noite apenas de olho na louca da Detetive Bloodstone e imaginando o quanto aquela mulher causava incomodo e desconforto, ela não era nenhum tipo de gênio insano como as versões mais recentes de Sherlock Holmes ou o Dr. House, mas ela indicava que se auto imaginava exatamente assim, em sua própria mente Sarah parecia se ver como uma criatura maravilhosa super capacitada e que era incompreendida por mim e pelo médico policial, mas as vezes um louco não é uma pessoa notável e ao mesmo complexamente incompreensível, as vezes um louco é apenas um louco. Perigoso e Nocivo.

Ouvi com atenção o que Antony teve a falar sobre Jamal, minha curiosidade sobre o rapaz foi grandiosa, até mesmo inapropriada e depois da explicação do médico acabou aquietando meu interesse, até porque não era algo pertinente para a situação.  Sarah iniciou então todo um ritual de demonstração de sua frieza e manias, além de aparentes traços psicóticos, eu jurava para mim mesmo que até aquele dia eu nunca havia tido problemas com aquele tipo de gente, mas agora vejo que Bloodstone devia ser digna de usar um uniforme de supervilã e apanhar um pouco do Batman porque ela nunca devia ter saído da porcaria da versão do Arkhan que deve ter sido a infância daquela criatura.

Eu já tinha visto coisas como aquilo que ela havia mostrado, eu também já havia trabalhado com os mais variados cadáveres vitimas dos mais diversos homicídios, o problema não era a intensidade do conteúdo, mas o estranho gosto que ela possuía em expô-los e juntamente com isso o seu comportamento leviano, aproveitador, sádico e desumano, comecei a duvidar intensamente depois daquela cena se aquela mulher seria de fato melhor do que o estuprador pedófilo que apodrecia do "frigorifico", a vários tipos de maldades no mundo e tudo indicava que Sarah gostava por mero prazer atingir alguns demasiados grosseiros, em outras palavras, eu preferia me envolver com a Yakuza que eu não me sentiria tão sujo quanto me aproximar no intimo daquela pessoa, não por medo, mas por repulsa.

Assim que a estranha apresentação havia cessado acabei por retirar o pen-drive do meu notebook e deixa-lo em cima da mesa a mercê de qual dos dois desejassem pegar, Sarah comentou que precisaria de nossa ajuda, mas até então apenas fechei o aparelho e ainda meio que em silencio o guardei, nesse processo Antony deu um tipo de bronca em Sarah, usei esse meio tempo para tirar um pirulito de cereja da minha mochila e coloca-lo em minha boca enquanto terminava de arrumar minhas coisas, no fim de tudo aquilo o médico me agradeceu por te-lo ajudado e depois comentou sobre ter que enviar o espirito da menina para o outro lado, tive alguns questionamentos sobre se havia alguma intenção nele de que eu participasse no processo de exorcismo e pensei até onde minha presença em algo do tipo poderia ser nociva a mim e ainda não havia ficado completamente claro se ele sabia ou entendia o que eu era.

Mas logo ele pediu que eu lhe passasse o endereço do cemitério cuja a garota havia sido enterrada, aquilo soou estranho porque essa informação já constava num dos documentos que eu havia passado para ele e na realidade eu nem sabia o lugar exato, ainda assim em completo silencio peguei o bloco de notas que ele havia me oferecido e pude ver o que nele havia escrito.

Eu confesso que até então havia imaginado que eu morreria para aqueles dois quando a noite acabasse, seguir a minha vida tediosa normalmente, mas agora vejo que foi um tanto quanto ingenuidade minha. Eu havia, inclusive, me esforçado em manter-me com poucas falas desde os conheci até mesmo para que minha voz não ficasse gravada em suas mentes, o fato de ser ignorado pelos outros sempre me foi útil. No entanto agora tanto Sarah quanto Antony haviam deixado claros que haviam mais alguma coisa a resolver comigo, eu li a mensagem do médico sem expressar surpresa alguma e tive duvidas sobre o que responder para ambos. Fechei o bloco e me recostei na cadeira encarando-os com o pirulito na boca.

- Olha, eu sou apenas um funcionário nem tão bom do necrotério. Você é um médico formado, médium e policial com distintivo e arma e tu, senhora, é uma "talentosa, incrível e supercapacitada" detetive. -

Havia ironia em minha voz, até demais, ela pesava para ambos que estavam presentes já que na minha visão eles dois ao mesmo tempo que poderiam parecer superiores a mim em todos os sentidos aparentavam ser incrivelmente perturbados e perdidos, como minha tia dizia, "Mentirosos para si mesmos". Porém foi óbvio que acabei saindo um pouco mais grosso com a Sarah, já que era ela que havia dado a entender que gostaria de mais alguma ajuda mesmo que no dia em que nos conhecemos ela teve um comportamento demasiado inapropriado.

- A minha simplicidade é imensa e minha luz brilha de forma fraca se comparada a sua. - Comentei com excessivos gestos com as mãos. - Apenas me deixe com a minha vida pacata e vá viver suas aventuras feliz. - Conclui me levantando da cadeira e indicando a direção da porta para que Sarah se retirasse.

- Enquanto você... - Falei para Antony pegando seu bloco de notas e abrindo no meio dele. - Pegue o seu endereço. - Entre as paginas, anotei um número de celular, o meu número. - E vai terminar o seu trabalho sem mim. - .

Devolvi o bloco de notas e a caneta para ele e também apontei para a saída indicando que era hora de ambos se retirassem, do lado de fora era possível ouvir barulho que indicava a aproximação de algum veiculo, provavelmente a Dra. Elizabeth e os prováveis auxiliares que iriam substituir o meu turno.




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Mensagem  Sarah Bloodstone Ter Ago 11, 2015 12:03 am




Menagé a Trois...



Pego meu pen-drive, guardando-o na mochila enquanto ouvia as reclamações do dr. Romazzi e de Vladimir:
- Vocês dois estão ignorando o ponto central da questão. Falo de forma séria e firme, não deixando dúvidas de que havia uma clara relação entre minha paciência e o habitual humor sarcástico, e a falta de ambos... - Nós temos uma informação, e temos que validá-la fazendo com que o irmão de Lamar assuma a culpa de permitir o crime contra a sua própria filha, e coloque o seu falecido irmão como culpado da morte da menina. E isso independe da descoberta da rede de pedofilia, ou da morte desses mercenários, essas são apenas ferramentas para um fim. Continuo, falando com os dois... - Agora, se vocês querem circular em volta de firulas inúteis, em minha defesa eu digo que por ética, não questiono as metodologias de meus contatos, da mesma forma que eles não questionam as minhas... Caso contrário, não seriam meus contatos, seriam meus alvos... Falo de maneira firme, encarando o dr. Romazzi... - E metodologia funcional por metodologia duvidosa, ler cartas de tarô para aqueles três não tiraria a informação que aquele Justiceiro de baixo orçamento conseguiu tirar. Deveria incluir o pagamento dele no nosso contrato que não, não pagar é uma opção que você não vai querer escolher, posso te garantir isso... Termino de falar para o o dr. Romazzi, me voltando em seguida para Vladimir... - E pra você, talvez eu esteja com algum problema de memórias mas... Falo com ironia, como se estivesse tentando me lembrar de alguma coisa... - Não me lembro de ter perguntado nada sobre a sua "preciosa" opinião em relação às minhas habilidades, mas não é isso o que eu tenho a te dizer... Recupero a postura séria de antes... - Se por um lado o dr. Romazzi ignora o lado prático da informação, se preocupando mais com os detalhes sem importância, por outro lado, você não entendeu praticamente nada do que foi feito até agora... Como se pudesse ver uma lista de pedófilos poderosos em seu próprio computador, e simplesmente deixar de lado como se... Continuo falando enquanto coloco meus óculos, ativando sem querer as lentes infra-vermelho e vendo uma coloração azulada em volta de Vladimir, ao invés de vermelho, como seria típico de criaturas de sangue quente... - Como se, pudesse passar despercebido uma criatura peculiar, com segredos, escondido em um necrotério... Vou falando, enquanto olhava-o fixamente pelas lentes dos óculos aparentemente transparente, até perceber que tinha perdido a linha de raciocínio... - Ah, como eu dizia, está ignorando seu papel nisso tudo, Vladimir. É uma questão de tempo até eles começarem a querer limpar os rastros, e vão começar pelo último lugar em que a lista foi visualizada, mas não é meu problema... O notebook é seu... Falo de forma sarcástica, porém sincera...

.


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Mensagem  Antony Romazzi Qui Ago 13, 2015 1:55 pm


Ameaças…    


Não entendi muito a forma como Vladimir me tratou no final, talvez ainda estivesse bravo com a coisa de evitar tocar ele, talvez tivesse achado muito invasivo o pedido para conversar do bilhete no caderno.
“Talvez... Muitas possibilidades... Mas é simples o fim, sou eu o problema... Sempre é...”
Suspirei e peguei meu caderno de volta e nem olhei o que ele anotou no momento. Era melhor ver depois, um para ficar mais discreto quanto a possível olhares da detetive, e dois pois era provável que lá haveria alguma observação obscena junto de um mandado para que eu fosse para o inferno...
“Eu até eu mereceria aquilo...”
De forma resignada coloquei o caderno na bolsa e me levantei seguindo para porta.
- Bom de qualquer forma... Obrigado pela ajuda... Desculpe-me o incomodo gerado.
Acenei ao garoto com a cabeça enquanto seguia para porta. Mas para minha surpresa a detetive não tomou o mesmo rumo.
Irritada começou a discutir. Admito que sua argumentação tinha alguma lógica e apelo, porém lhe faltava muito ali. Apoiar métodos não aceitáveis e nada morais ou descentes e querer ainda discutir ética e falar de erros dos outros. Não era aceitável.
Eu poderia passar horas discutindo aquilo com ela, mas eu precisaria de muito café e tempo. E bem, sons de carros parando pelo necrotério eram um indicativo de tempo curto e o nosso anfitrião do local, Vladimir, já tinha deixado claro que nos desejava fora. Logo seria melhor apenas ignorar e ir embora, porém ela fez questão de deixar claro uma ameaça quase velada a minha pessoa. Então resolvi falar algo, mas seria rápido.
Próximo a porta me tornei ao grupo com olhar fixo em Sarah.
- Forçar uma pessoa falar através de violência e coercitivas não se qualifica como prova real. Uma pessoa acuada vai falar qualquer coisa.  Acho que a senhorita deveria saber isso. E sim minha cara, métodos e leis importam, e respeitar vidas e ser contra violência desnecessária é na verdade ética verdadeira. Diferente de ficar aí encobrindo e apoiando atos de teor terrorista. Vingança não é justiça. Inclusive todo esse caso começou por uma questão de vingança lembra-se... Dessa forma você não me parece nem um pouco diferentes de nenhum deles... Mas faz você o que quiser da sua vida... Quanto a pagamento...
Retiro minha carteira e pego 200 dólares indo até a mesa onde ela estava e coloco sobre a mesa.
- Sou uma pessoa correta e pago meu contratos. Como disse paguei aqui o seu serviço desses dois dias como detetive, não tenho nenhuma relação com os seus contatos. Isso é você que vai pagar ou resolver. E antes que reclame, fui claro com o que queria da investigação, você seguiu por outros rumos porque quis... Rede de pedofilia, sim é algo importante a ser resolvido, não ignoro a problemática, mas não se resolve dessa forma. E antes que continue com essas suas ameaçazinhas veladas, bom caso seu contato venha até mim... Se me matar estará fazendo um favor!
Viro e retorno a porta. Achei que aquilo seria suficiente para ela, ao menos já era suficiente para minha noite, estava cansado e queria café, cama e Friday. Porém, naquele momento ela continuou seu discurso e passou a atacar e ameaçar o jovem que havia nos ajudado por nada, diferente dela.
Se não costumo me importar com ameaças a mim, as coisas mudam quando se referem a outros que em determinada situação são inocentes. Terapeutas dizem que tenho uma mania de colocar outro na frente de mim como prioridade... mas não era hora de reflexões sobre as sessões no divã.
“Já chega...”
Chego até a porta e a tranco para ter certeza que quer que fosse que estivesse próximo ou chegando não entrasse no local e volto a encarar Sarah.
- Não seja mais mesquinha do que já foi senhorita Bloodstone... Falou tudo que queria, agora silêncio e escute!  – abri um leve sorriso sarcástico - Está tão desesperada assim por atenção que precisa fazer isso? Ficar ameaçando inclusive quem nada tem a ver com as coisas... É por isso que é detetive? Quer se sentir no poder? Acima dos outros e não gosta quando a ignoram? Você com esse gestos se mostra imatura e errada de mais para ser uma investigadora ou policial de verdade, por isso é só um projetinho de detetive particular... Primeiro, não creio que ninguém seja ingênuo suficiente para cair nessa sua ameaça de computador.  Um notebook que nem estava conectado a internet, impossível se rastrear um arquivo que foi apenas aberto nele, nem houve um download, por favor... Mas, podem correr atrás da dona do pendrive que conseguiu o arquivo e que não deve ser tão boba de ter copia “filha única” num simples pendrive que anda com ela. Ao menos deveria ter outras copias de salva guarda... Eu teria...
Recosto na porta ainda com olhar fixo nela.
- Segundo, ao confessar que é cúmplice de seus contatos e não questionar seus métodos e até dar ideias sobre como conduzir a sessão de tortura que foi o vídeo que mostrou, eu já poderia lhe dar voz de prisão aqui e agora. E não importaria o que você dissesse, não iria respingar sobre mim, e você sabe que é verdade, afinal existe “carterada” e “união corporativa” coisas nada éticas, mas que você deve conhecer bem e até usar com maestria...
Passo a mão pela bolsa que carrego deixando claro certo volume nela.
- Eu poderia matá-la, e seria fácil dizer que tentou resistir a prisão, não tem câmera nessa sala, estou acostumado a ver corpos e poderia posicionar o seu num jeito que seria plausível, eu me daria uns socos e rasgaria um pouco minha roupa... Vladimir aqui -  aponto para o garoto loiro de canto – poderia confirmar o meu relato, que teríamos  combinado em minutos, sobre como você resistiu  a prisão ao ser acusada de terrorismo e me atacou e não tive escolha a não ser atirar em você... Seria algo fácil, não acha? Mas, eu gosto de agir dentro da lei. E diferente de você, e os seus contatos, eu nunca faria isso! E sinceramente se a senhorita já incomoda viva, morta seria mais incomoda ainda sobre mim, então fica tranquila, isso não deve acontecer... Não pelas minhas mãos...
Suspiro olhando para cima e depois volto a encarar ela. Aquilo tudo me faz lembrar a cena de anos atrás. As faixas de isolamento na loja de conveniência com seus vidros quebrados, o corpo no chão todo pálido embebido em sangue.  Eu desejei vingança, ali eu mataria. Mas horas depois, era só tristeza. Eu não queria a morte do culpado mais, eu queria que outras morte não acontecessem, que ninguém ficasse como eu... Perdido e sozinho...  Eu queria justiça, não vingança.
- Não é bom quando você é quem recebe a ameaça, não é mesmo? Então é melhor parar com a suas. O caso é bem simples, ou você segue um mínimo aceitável das leis, ou aja sozinha e não cruze mais o meu caminho... Cada um com sua vida e pronto... Tenho mais oq eu fazer do que ter que aturar ameaças suas...
Dei alguns passo na direção dela me concentrando o máximo que podia, ela estava pedindo um showzinho ali e eu o daria, já havia trancando a porta para isso desde começo. Se ela queria briga eu seria o foco, e assim ela deixaria o Vladimir de fora. Não me importava com o que iria me acontecer depois daquilo.
As luzes piscam, a da sala e a da luminária próxima a mesa, os vidros da janela, copos e potes vibram, portas dos armários abrem e fecham em batidas ritmadas e duras. Um pequeno poltergeist orquestrado no local.
- Faça o que quiser comigo... Eu não me importo... – minha voz se altera ficando bem mais grave - Mas, volte a ameaçar inocentes a minha volta e vai arranjar vários problemas comigo... Pra começar deixa o garoto em paz ou eu posso perder o controle... E ai já não respondo nem por mim e nem por nenhuma entidade desse lugar...
A fala termina e a lâmpada da luminária queima num trincar do fino vidro dela e logo em seguida volta tudo ao normal na sala. Torno para a saída como se nada tivesse ocorrido destrancando a porta e voz de volta ao tom normal.
-Garoto, é o fim do seu turno certo? Pega suas cosias e vem comigo, eu te deixo em casa.
Era mais do que provável ali que ela fosse me criticar e me chamar de hipócrita, voltar minhas palavras contra mim na sua ira irritada. E dizer que sou terrível ainda mais por ter a ameaçado usado meu título de policial, e não ver aquilo como uma pequena amostra do que ela fez a pouco comigo e com o garoto, um tipo de lição. Aliás, talvez ela entendesse sim aquilo e além de me chamar de hipócrita provavelmente iria forçar uma risada alta e ironizar tudo se mostrando corajosa e dizendo que eu não a assustei em nada... Pessoas sempre sendo pessoas... Irritantes e previsíveis em vários momentos...
Mas eu não estaria ali para ouvir nada dela. Era o fim, já a havia pago e estava de saída.  

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Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Sáb Ago 22, 2015 1:03 am



"O que diabos esta acontecendo aqui?" Pensei um pouco com raiva de tudo aquilo que estava vendo e o que eu havia acabado de ouvir, eu nunca devia ter aceitado aqueles dois entrarem na porcaria da minha vida profissional, agora eu realmente comecei a pensar sobre a consequência de tudo aquilo que fizemos nesse tempo, era óbvio para mim que aquilo também tinha sido meu limite, quem aqueles dois almofadinhas de merda pensam que são achando que podem me manipular como bem desejam?

Em todo caso, mesmo com toda a fúria momentânea, eu não estava disposto a abrir mão do ponto seguro que era o fato deles não terem nenhuma certeza sobre mim, na realidade esse era o lado bom em ser "eu", o fato de que eu não me via na situação de ter que lutar aquela briga, o que eu era para eles além de apenas um funcionário publico de dezoito anos? Em algum momento algum desses dois perturbados imaginaram que eu faria algo? Deuses, eu vou no supermercado roubar  doces, o mais longe que já cheguei nessa merda de vida de fazer algo de errado foi ter tirado dinheiro de cofres de banco para gastar comigo mesmo, eu não sou a porra de um herói, nem a merda de um vilão, não pelo menos um SUPER vilão, eu só quero um pouco de paz e era por isso que eu trabalhava com os mortos, porque, né... EU SOU UM DELES.

Mas havia algo a mais, a exaltação do Dr. não era apenas algo nele mesmo, ele tinha poder e isso refletia no lugar, eu estava ficando zonzo e mesmo que por não estar bem vivo dificulte perceber quando não estou passando bem, eu definitivamente estava ficando péssimo, a cada ação agressiva do Doutor eu sentia um refluxo no meu organismo, mas disfarcei aproveitando que um focava sua atenção com o outro e eu tentava ficar atento em tudo o que acontecia, uma parte de mim estava admirando Romazzi, até porque aquela mulher era uma criatura incrivelmente inconveniente e irritante, além de burra, talvez o pior defeito dela é ser de uma excessiva falta de inteligencia que merecia tomar uma na cara para acordar para a vida.

Sarah além de burra era infantil, a soma de seus defeitos era tão estupida que eu havia chegado na conclusão que a partir daquele momento eu ignoraria ela para o resto de minha vida, nada que ela falava conseguia superar qualquer argumento do Doutor e mesmo as suas ameaças mais toscas eram infundadas pelo simples fato que além da falta de lógica ela não me conhecia, além de tola era incoerente o suficiente para não se tocar que aquela mulher havia praticamente invadido a minha área de trabalho, eu os ajudei de graça e mesmo assim ela tem a pouca vergonha de virar para mim e falar "Não te perguntei nada", mas que merda de mulher. Eu juro que não me importo se ela da a bund* dela para vinte caras diferentes para conseguir as informações que consegue, eu não havia sido grosso, não ao ponto dela ter usado o meu computador para mostrar a atrocidade que ela quis mostrar e depois me ameaçar por isso, desde quando me conheceu aquela desgraçada sem motivo aparente quis mostrar para todos presentes que tinha como e queria f*der a minha vida e agora ela vira e fala "Que não pediu minha opinião" sendo que aquela escória disfarçada de gente falou que nem uma matraca compulsiva desde quando chegou no necrotério sendo que praticamente NUNCA alguém perguntou a opinião dela para nada.

Eu a odeio, ela conseguiu isso de mim com todas as suas forças ela foi capaz disso, pior que isso, minha barriga doía como uma gastrite intensa só de olhar para ela antes mesmo de Antony ter começado a surtar, depois das ultimas ameaças dela foi decisivo, eu iria pedir para me desligar daquele emprego, nunca mais queria que aquela mulher aparecesse na minha frente e aquele era o único lugar que ela sabia onde eu vivia, se ela me procurasse mais do que isso só poderia significar que ela se apaixonou por mim, só pode.

Eu ainda me mantive controlado uma boa parte do tempo, curvei meu corpo pela dor e eu sentia como se algo fosse arrancado de dentro de mim rasgando meu peito para isso, mas o limite foi atingido no momento que a sala reagiu a Antony, a luz piscou e tudo literalmente pareceu girar, senti sangue na minha boca, meus olhos viraram e tudo isso me fez lembrar do dia que me ausentei do mundo dos vivos... o dia que eu morri.

Quando tudo acabou, Antony se acalmou e com ele a sala parou de girar, nesse tempo acho que ambos esqueceram um pouco de mim, mas ficou claro que eu estava destruído. O médico falou que eu devia sair com ele, uma carona? Não sei porque ele disse isso, não devia ter me visto ainda.

Meu corpo emitia uma neblina cinza-clara, era como se algo de mim estivesse fugindo do meu corpo, eu não havia notado, mas também havia chorado, havia lagrimas em excesso que escorreram de meu rosto e eu estava suando, meu corpo estava ainda mais frio, só que agora eu sentia e por isso eu tremia e meus braços me apertavam em busca de calor, só que esse não era o problema em si, eu estava encharcado como se de fato tivesse sido jogado na água, tudo isso ali já poderia ser estranho se não fosse o sangue, sim, havia muito sangue ali, atordoado abri minha boca e senti que estava recheado do liquido escarlate, meu nariz também havia sangrado e quando olhei para me corpo até mesmo minha camiseta havia pequenas porções de sangue que quando verifiquei era fruto de cortes diversos que foram feitos em meu tórax e barriga.

Eu tremia e olhava extremamente confuso para o que havia acontecido comigo, Antony ia me matar se não tivesse parado, eu não imaginei que ele poderia fazer isso, talvez fosse por ter as habilidades certas para um exorcista, talvez ele quase tivesse me matado já que eu sou um fantasma vivo, eu não sei, mas dói...

Me levantei da cadeira que estava sentado, aquela neblina que pairava sobre mim havia se dissipado, mas eu ainda estava destruído e confuso, a adrenalina inicial me impediu de sentir a dor e minha mão correu até a alça da minha mochila e tentei levanta-la para sair daquele lugar, meu joelho enfraqueceu e fui ao chão sem que ninguém tivesse perto para ajudar, com velocidade voltei a ficar de pé, cambaleie e fui em direção a parede e gritei de dor quando a pancada fizeram todas as feridas do meu corpo sangrarem, cuspi sangue no chão, eu sentia que estava apagando, mas eu nem me importava mais.







---

OBS: Gostaria de deixar bem claro que eu realmente odiei que acabassem por descobrir informações que não havia sentido obter, eu não sou um NPC, sou um jogador, respeite as minhas escolhas para certas coisas porque se quisesse que fosse descoberto eu deixaria isso claro, por favor.
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Mensagem  Sarah Bloodstone Sáb Ago 22, 2015 5:20 am


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