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[RP] Sussurros do Além

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Mensagem  Sarah Bloodstone Sex Mar 20, 2015 1:03 am



Sussurros do Além.


"Tudo é passageiro, e vão." (ROMAZZI, Anthony)

"Será que eu ainda sou capaz de errar?" (BLOODSTONE, Sarah)




Um corpo em um galpão abandonado no Bronx... Um recado escrito na parede com sangue "Vengeance"... O provável assassino com amnésia... Uma pessoa com fé na inocência do acusado... Elementos tão desconexos, fatores tão distantes, uma situação que pode parecer simples vai reunir dois indivíduos totalmente diferentes numa busca cercada de caminhos entrecortados de mistério, e crimes jamais resolvidos atravessando gerações...

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Participantes: Sarah Bloodstone e Antony Romazzi.



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[RP] Sussurros do Além Empty Re: [RP] Sussurros do Além

Mensagem  Antony Romazzi Dom Mar 22, 2015 12:28 am


Novo caso    


Desde o momento que fui chamado para verificar aquele crime, tudo indicava que eu teria muito mais problemas do que esperava. Um homem morto, um suspeito que dizia não se lembrar de nada, texto escrito com sangue na parede. No fundo eu esperava que o assassino ou fosse um louco, ou tentasse se defender alegando o ser, um cínico inteligente. Mas não havia muita ligação entre ele e a vitima. E a sensação que tive ao chegar ao local para coletar as informações para a polícia, e as irritantes e distantes vozes que ecoavam na minha cabeça, já indicavam que o problema seria maior.
Tentei ignorar o máximo que pude, mas fui obrigado a me colocar em ação. Está difícil conseguir um dia tranquilo.
Após o trabalho, no meio da noite, decidi discretamente retornar a cena do crime e investigar aquilo de outra forma. No mínimo para aquietar as vozes o sobrenatural me incomodando. Mas, caso houvesse algo era melhor saber e lidar. Prevenir outros crimes e talvez até achar uma forma de inocentar o suspeito, que também seria uma vítima.
De forma discreta adentrei o local já fechado com faixas pelos policiais para fazer meu serviço. Odiava que outros soubessem dessa minha capacidade sobrenatural, não ser tratado como um maluco ou espiritualista religioso picareta. Ao notar estar lá sozinho, acendi a lanterna e segui reobservando todos os cantos. Claro tomando o cuidado para não esbarrar ou tocar em nada. Não queria deixar minhas digitais em lugares indevidos.
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[RP] Sussurros do Além Empty Re: [RP] Sussurros do Além

Mensagem  Sarah Bloodstone Ter Mar 24, 2015 1:19 am




Imparcial?



Quando escolhi a profissão de detetive particular, minhas esperanças eram simples... O desejo de sempre estar do lado certo, de fazer o que é justo, de deitar a cabeça no travesseiro sabendo que você não permitiu que alguém inocente pagasse por um crime que não cometeu, mas isso não passa de mera fantasia acerca do que realmente significa ser detetive particular... Para começar, toda a imparcialidade do seu trabalho já é colocada em xeque na medida em que te contratam com uma intenção determinada, seja culpar ou inocentar alguém, nossas "vítimas" dificilmente terão qualquer direito à defesa contra nossas provas... O caso que fui contratada para investigar era curioso, o suposto assassino não se lembra do que aconteceu e a pior parte... Tem um polígrafo à favor dele, uma esposa que confia cegamente na inocência dele, e praticamente sem nenhuma relação anterior com a vítima:
- Um galpão abandonado, seria o único indício de um criminoso desorganizado. Descartar essa possibilidade... Falo, passando por baixo da fita amarela da polícia e observando o galpão...
Ando alguns metros até adentrar o local:
- O suposto assassino ligou para a vítima, organizado... Fez emboscada... Comento baixinho sozinha, entrando no galpão e observando tudo em volta, usando uma lanterna tática...
Paro em frente à marca da posição do corpo, feita pela polícia como evidência e para estudo de caso:
- Primeiro tiro no peito... O segundo tiro, na testa... Foi pessoal. Falo, observando as posições das marcas dos projéteis no chão...
Me levanto, apontando a lanterna para a palavra escrita com sangue na parede:
- Ele queria mesmo deixar clara a intenção... Falo, chegando perto para observar melhor... - A ponta do dedo médio marcada no lado esquerdo da do início de cada letra... Ele foi organizado demais para fazer às pressas essa marca, é canhoto, trocou de mão a arma para escrever melhor... Continuo comentando baixinho, enquanto observava cada detalhe da escrita, escorregando minha mão direita sutilmente para o coldre de minha arma por baixo do casaco...


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Mensagem  Antony Romazzi Ter Mar 24, 2015 2:12 am


Suspeita    


Havia pego as luvas de borracha e as vestido. Precisaria tocar em algumas coisas e não queria deixar rastros por lá.  Comecei a pensar por onde recomeçar. Já havia recolhido os projeteis que estavam com a polícia, o corpo no necrotério. Havia apenas a marca de giz e sangue seco no assoalho.  Realmente a coisa mais significativa ali para conseguir informações do ‘outro mundo’ seria tocar a parede com o texto em sangue.
“Droga... Podia ser mais simples...”
Começo a me aproximar quando ouço um murmuro, preciso checar mentalmente algumas vezes se era desse mundo ou algo ecoando na minha mente. Mas, dessa vez, era vivo. Logo vem a luz fraca de lanterna e a silhueta de uma pessoa.
Tento me esconder um pouco para não ser visto e ver de quem se trata. Talvez fosse alguém relacionado ao crime ou apenas um xereta qualquer.
Respiro fundo e parto para a ação ao ver que não havia sido notado, era melhor então usar a surpresa ao meu favor. Se bem que não me preocupava muito o outro estar armado e me atacar, morrer seria até um alívio.
Lancei a luz da minha lanterna direto na cara do individuo
- Muito bem! Sem gracinhas... Aqui é a polícia e isso é uma área restrita.... Não deveria estar aqui... Identifique-se e mãos para cima.
Coma luz sobre a figura, pude ver que era uma mulher. Inicialmente achei que pudesse ser a esposa do morto. Era comum aqueles que se relacionavam com a vítima querer fiscalizar o local e quem sabe fazer justiça com as próprias mãos. Mas, para minha surpresa, a mulher era totalmente desconhecida.
- Vamos lá quem é você?
Passava a mão livre para pegar a arma que levava comigo.

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Mensagem  Sarah Bloodstone Qua Mar 25, 2015 12:03 am




Imparcial?



Entrar escondida nos lugares, bater carteiras e cartões, trabalhar em horários nada convencionais, são apenas algumas "liberdades" quando se trabalha como detetive particular... No entanto, um obstáculo bastante comum que se pode encontrar nos lugares, é a polícia... Claro, a licença de detetive te permite verificar cenas de crimes após a polícia já ter verificado em primeira mão, além de acessos a arquivos de depoimentos e dados do andamento dos processos, isso não quer dizer que eles vão te passar isso de mão beijada, ou que vão perder a chance de te atrasar o máximo possível na sua própria investigação só por diversão:
- Detetives particulares em serviço sim, podem ficar na cena de crime já verificada... Falo de forma neutra, sem deixar de analisar a a escrita na parede... - E a sua lanterna tá atrapalhando minha visão. Falo para o rapaz, colocando a mão na frente do rosto pra proteger da luz...
Me levanto apontando a lanterna para o rosto do rapaz, e fazendo zigue-zague enquanto ria da brincadeira:
- E polícia, trabalhando a essa hora? Assim, sem sirene, nem viatura, nada? Falo em tom de brincadeira... - Não acho... Me deixa ver seu distintivo primeiro... Falo brincando, parando a lanterna no rosto dele...


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Mensagem  Antony Romazzi Qua Mar 25, 2015 1:12 am


Começar    


- Certo... – suspirei numa mistura de alivio e frustração.
Se eu queria fazer algo de forma discreta hoje, teria que espera aquela ali ir embora. E sabia bem como detetives particulares adoravam se demorar.  Teria que ver alguma forma discreta de buscar informações ali com ela. Ou desistir e voltar num outro dia.
“Droga de vida...”
Depois do pedido dela retirei a luz da lanterna de sua cara, e então foi ela que lançou a luz sobre a minha brincando animadamente de jogar a tirar a luz de mim.
“Detetive animadinha.. Eu mereço... Melhor deixar isso para outro dia...”
Mal pude pensar em deixar para depois e a vozes já voltaram a minha mente, me fazendo de forma irritada colocar a mão na têmpora e franzir a expressão.
“Certo eu fico!”
Continuando a brincadeira, ela questiona sobre eu ser da polícia. Para finalizar o circo que ela fazia, mesmo sem ter a necessidade puxo o distintivo da polícia forense, mostro a ela por uns segundos, o mantendo em minhas mãos, sem deixa-la tocar e volto a guardar.
- Certo...  Agora, faça seu trabalho e não me atrapalhe no meu...
Ainda tinha que pensar em como conseguir verificar o local sem parecer estar fazendo algo estranho. Não tinha a menor intenção de deixa-la saber que eu era um paranormal.
Respirei fundo.  E então me ocorreu que talvez aquilo não fosse tanto o acaso. E a vozes reclamaram para que eu ficasse fosse algum tipo de sinal. Poderia ela ser útil?
- Me fala, quem te contratou? E por que está por aqui? E se começar a reclamar muito ou dar voltas de mais, tenha em mente que ainda posso te prender por obstruir uma cena de crime... Seja você detetive ou não...
Não era nada gentil minha ação. Mas tudo aquilo já tinha me deixado sem paciência. E aquela gracinha dela com a lanterna havia me incomodado. Precisava ir logo direto ao ponto, queria logo terminar aquele trabalho.

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Mensagem  Sarah Bloodstone Qua Mar 25, 2015 11:26 pm




Imparcial?



Pelo menos o policial não iria tentar atrapalhar, mas como todos os policiais, era cheio de perguntas:
- Hmmm... Tenho que ter ética profissional sobre os meus contratantes, nem todos querem ser conhecidos... Mas alguém tem fé na inocência do suposto assassino, e não tá segurando recursos pra provar que tá certa...[/blur] Respondo séria à pergunta do garoto (sim, garoto, ele parecia bastante jovem), voltando a analisar outros pontos da cena...
Caminho até a marca de giz no chão, olhando a porta:
- O corpo foi encontrado de costas no chão, sem marcas de agressão... O corpo não foi movido, isso quer dizer que a vítima viu o assassino de frente antes de ser morta... Porque ele teria ficado parado?[/blur] Pergunto sozinha, olhando a marca no chão... - Quer dizer, a arma já tava apontada pra ele, provavelmente sabia que era uma emboscada por motivo pessoal, a morte era certa... Bastava ele tentar correr, fugir, ele não tinha mais nada a perder mesmo...[/blur] Mudo de posição, indo para o outro lado e assumindo o ponto de vista do assassino...
Observo todos os detalhes do galpão, parando com a lanterna em cima da escrita na parede:
- O assassino é egocêntrico... Queria que encontrassem o corpo logo na entrada, e a escrita na parede, são as figuras logo em primeiro plano...[/blur] Falo, observando tudo... - O que acha disso, policial?[/blur] Pergunto para o jovem, colocando a lanterna no rosto dele, e fazendo zigue-zague... :mulher02:


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Mensagem  Antony Romazzi Qui Mar 26, 2015 3:35 am


Opinião    


- Profissional... Fé... Buscar possível inocência do suspeito... Certo. Bom trabalho. Estamos aqui todos buscando a verdade seja ela qual for...
Disse ao ouvir sua resposta. A forma que ela falava dava a dizer que eu e a polícia queríamos apenas prender o cara e não era essa a verdade. Buscávamos a verdade. Precisava deixar claro meu ponto.
“Interessante ver nos dias de hoje pessoas com fé... Interessante a escolha da palavra... Fé... o que é isso mesmo?”
Quase abri um sorriso irônico por questão do meu pensamento enquanto via a detetive observar o lugar e falar sobre o que achava ter ocorrido. Nada além do que todos da perícia já haviam visto. Claro que dava méritos a capacidade dela, mas aquele jeito de ficar andando e falando para mim em voz alta parecia um esforço em se mostrar e sinceramente era em vão aquilo pouco me importava.
Ela continua mais um pouco até pedir uma opinião. O que me soou mais como estar ainda se mostrando e querendo colher algum louro. E ainda culminava tudo com o jogar da luz da lanterna em minha cara.
“Irritante... Tanta energia para nada...”
- Primeiro, pare com essa luz na minha cara. – suspirei e ajeitei os óculos - Segundo, você disse sobre a vítima não ter corrido, fugido, um ponto interessante, mas peca em querer forçar nela a ação que talvez fosse sua... Já cogitou na possibilidade da vítima não querer reagir. Acreditar que aquilo não fosse verdade ou fosse uma brincadeira. Ou ainda já ter desistido e aceitado o fato?  De novo ao pressupor coisas sobre o assassino, dele ser egocêntrico, força suas cosias sobre ele. Tem muito mais coisas... Sempre tem... E menos de você nelas... Bom criar hipóteses, mas ás vezes é necessário estar mais aberto a possibilidades do que já sair fazendo suposições como certas.
Mantenho a seriedade e apatia de sempre.
- Porém é interessante o texto... Vingança... Estranho como suposto assassino e vítima não parecem ter uma relação para isso. Mas ainda faltam informações a averiguar. Muitas relações ficam por muito invisíveis aos olhos. Por isso, façamos nossa trabalho e investiguemos...
Aproveito essa fala simplesmente como desculpa para me aproximar do texto em sangue. Se havia alguma informação a ser acessada no local sobre o caso, era bem provável estar ali. Delicadamente toquei sobre o sangue seco fechando os olhos discretamente e me concentrando, buscando algo da cena ou daquele que usou o sangue para escrever na parede. Esperava conseguir algo ali de forma discreta. Não queria ter reações físicas grandes nem denotar algo a detetive que lá estava. Por mais que às vezes ao conseguir tais tipos de informação me sentisse um pouco enjoado como se tivesse girado bêbado por algum tempo. Precisava tentar ser discreto e descobrir algo rápido. Não queria ninguém sabendo do meu lado paranormal, muito menos uma detetive enxerida.
Gosto de ter paz pessoal

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Mensagem  Sarah Bloodstone Sex Mar 27, 2015 4:04 pm




Imparcial?



O policial não parecia levar muito a sério aquela situação... Seja qual fosse a situação, meu trabalho não era especificamente buscar a verdade, mas tornar verdade a hipótese de quem me contratou:
- Não estou forçando... Eu nunca cometeria o erro de cair numa emboscada, e muito menos de deixar uma pessoa armada chegar tão próxima de mim em uma emboscada... Falo observando os cantos com a lanterna... - E também nunca faria uma emboscada que permitisse meu alvo fugir ou reagir, mesmo que fosse uma vingança... É só a hipótese mais provável do que aconteceu, o assassino parecia não se preocupar com a integridade física pra se arriscar tanto numa aproximação com a sua vítima, e com tantos lugares pra esconder o corpo num galpão tão grande e isolado, ele deixou bem na entrada com a escrita logo à vista... Difícil acreditar que não fosse a intenção de encontrarem o corpo, já que ele teria muito tempo pra fugir se tivesse escondido o cadáver... Contra-argumento o rapaz, vendo-o se aproximar da escrita na parede...
A cena do crime havia sido projetada antes, tinha que ter uma ligação entre assassino e vítima:
- A cena não foi casual... O crime foi uma obra de arte... Falo para o policial, chegando por trás dele enquanto ele analisava a escrita...
Precisava ter acesso à vitimologia para entender o que tinha acontecido, e era o rapaz que iria me providenciar acesso ao assassino e à vitimologia feita pelos especialistas:
- O que a polícia já sabe sobre a vítima? Pergunto de forma direta, sem muitos rodeios...


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Mensagem  Antony Romazzi Sex Mar 27, 2015 5:09 pm


Visão…    


Não dei muita atenção ao que dizia a jovem. Meu foco era o texto em sangue seco e o que ele poderia me trazer. O trabalho daquela jovem e suas conclusões não era muito de meu interesse.
Quando fechei os olhos, logo a voz dela se tornou um ruído distante e as imagens começaram a vir em minha mente.
Aquele mesmo galpão escuro, é noite... um homem negro fala ao celular, sim o assassino, mas algo nele é diferente do que vi na delegacia, a expressão, o olhar, a aura. Ele fala no celular consigo apenas captar partes da conversar
- Vai ter que vir aqui, 'padrinho'... -  então desliga o celular e se esconde
Surge lá um homem mais velho, grisalho, por volta de seus 50 anos talvez. O assassino sai de seu esconderijo e iniciam uma conversa, de novo apenas trechos perdidos me vem em mente, pequenos fragmentos da cena.
- O que você sabe disso? -  A vítima pergunta...
- Muito mais do que você pode imaginar, 'padrinho'...  - o assassino fala, retirando uma arma e apontando para a vítima.
“Sabe sobre o que? Padrinho(?) ... É realmente uma vingança... Dá para sentir...”
Então corta para cena de morte. O primeiro disparo atinge o estômago, então o assassino se aproxima a passos lentos enquanto o homem baleado se contorce no chão... O segundo tiro é certeiro na testa... Não há mais vida.
Então temos a cena assassino escrevendo com o sangue da vitima na parede ‘Vengeance’. E nesse momento algo estranho me ocorre sobrepostas tenho acena dele atirando, e escrevendo na parede e a cena dele assinando os papeis na delegacia. Ele usou mãos diferentes. Com a arma e o texto em sangue foi com a esquerda, mas na delegacia para assinar papeis foi com a mão direito.  Com certeza aquela sobreposição de imagens era uma pista. E em seguida as imagens do rosto do assassino e as diferenças em expressão e aura. Mas do que nunca a ideia de influencias do sobrenatural se faziam reais nesse caso.
Sentia as imagens sumindo, aquilo estava acabando. Mas ainda recebi uma imagem, mais uma dica, uma caixa de fósforos jogada num canto do galpão. Algo que não recordo de ter coletado junto da perícia anteriormente naquele local.
Abro os olhos com corpo e cabeça apoiados na parede. Ao que parece, acabei por me reclinar sobre a parede que antes só apoiava a mão. Sentia um pouco de suor no rosto. E esperava que tivessem passado apenas alguns segundos.
Levantei-me e quase como extinto me locomovi pelo galpão até onde estava a caixa de fósforo a pegando em mãos e observando. O rotulo dela tinha uma propaganda de um cemitério, um tipo de brinde que se consegue nesses lugares. Mas, seria isso da vítima ou do assassino. E o que ele sabia que a vitima queria esconder. As perguntas eram muitas. Mas era hora de verificar mais sobre a vítima, do que sobre o assassino e buscar onde aquilo se encaixava, junto dos fósforos.
Voltei-me para a detetive, queria só verificar o que ela tinha visto eu fazer, e como ela estava reagindo a isso. Além disso era hora de mudar de assunto também.
- E se eu disser que talvez a vítima estivesse surpresa de mais para reagir... E tenha vindo aqui para a armadilha na curiosidade quanto a algo sobre o assassino? Um segredo revelado e a surpresa lhe tirara a ação para reagir aos tiros?
Não era exatamente a verdade o que dizia, mas era bom especular um pouco as opções com ela.

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Mensagem  Sarah Bloodstone Seg Mar 30, 2015 3:17 am




Imparcial?



Observo o policial se concentrando na mancha de sangue, ele fica parado, alheio à situação em volta como um... Transe... Coloco a luz da lanterna na escrita com sangue, no rosto do rapaz, na escrita de novo, no rosto do rapaz, mas sem ter a atenção dele chamada para mim:
- Ora ora, o que tá fazendo, sr. policial? Falo baixinho para mim mesma, sem querer "cortar o barato" do policial...
Me abaixo do lado dele, com a lanterna em seu rosto observando-o atentamente... Em um certo momento, ele encosta a cabeça na parede parecendo um pouco embriagado, se levanta e segue pelo galpão como se procurasse por alguma coisa... Me levanto acompanhando-o com a lanterna até finalmente voltar a falar comigo:
- A surpresa é uma hipótese, mas isso me leva a duas perguntas... O que te leva a essa hipótese, e o que você tem aí? Pergunto curiosa, apontando a lanterna para ele... - Ah, e quero saber porque você parecia chapado antes... Falo de forma brincalhona, mas com a intenção de obter respostas concretas... Nem que precisasse forçar o policial a isso, por sorte, ele é pouco provável que ele tivesse notado a falta do distintivo...


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Mensagem  Antony Romazzi Ter Mar 31, 2015 10:35 pm


Chapado…    


“Chapado.” Foi assim que ela me descreveu. Queria ter tido a sorte de ter passado despercebido enquanto fazia a minha investigação, mas as coisas foram um pouco diferentes. Eu mesmo não saiba dizer como havia reagido as informações, mas estava sim no fim levemente desnorteado, por isso a tal alcunha, chapado. Mas o pior era que eu sinceramente não sabia como explicar o que tinha ocorrido. E a verdade, sobre eu ser um paranormal, era o que soava como mais absurdo. Decidi então que era melhor não explicar nada e seguir em frente e lhe dar alguma informação para que ela se entretece e esquecesse de mim.
“Padrinho...”
Ajeitei os óculos com a mão livre e lhe forneci alguma coisa que não pareceria estranho eu saber.
- Vítima e assassino, não tinham laço consanguíneo, mas eram ligados. Vitima era um tipo de padrinho do assassino. Imagino que se seu afilhado lhe convidasse para vir a um galpão, e lá apontasse uma arma, e lhe dissesse algo que pudesse o surpreender, você ficaria sem reação para lutar ou fugir antes de tomar os tiros...
Tento manter uma posição séria e segura, observo por um instante a caixa de fósforo e então me aproximando da detetive a mostro a ela, mas deixar que esta a pegue.
- Uma caixa de fósforo... Passou batido pela perícia anteriormente, mas talvez ela possa ter sido de um dos dois, vítima ou assassino. Interessante... Sabe, tem uma propaganda do cemitério nessa caixa. Algo bastante providencial. – dou um meio sorriso a detetive – Estou pensando em ir onde o corpo da vitima agora, o necrotério, ao lado desse cemitério... Bastante providencial. Hora de conseguir informações sobre a vítima e se existe uma ligação entre ela ou o assassino com algo do cemitério. Então se resolver ser útil em angariar informações no lugar de falar bobeiras, creio que possa leva-la comigo. Interessada?
Cogitei que aquilo fosse o suficiente para agitar a detetive e mudar o foco do holofote que pairava sobre mim em sua curiosidade. Estaria dando a ela informações boas, e talvez até indevidas. Mas era uma boa troca indireta pelo seu silêncio sobre mim.
Guardei a caixa de fósforos num pequeno saco plástico hermético e então virei a costas e comecei a sair do galpão esperando para ver se a detetive viria atrás de mim o se ficaria por lá. Qualquer que fosse sua escolha estaria bom para mim. Mas claro que se ela decidisse ficar lá, seria ótimo. Menos gente para me atrapalhar e tentar os limites da minha pouca paciência.

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Mensagem  Sarah Bloodstone Sex Abr 03, 2015 6:25 pm




Imparcial?



Padrinhos? Impossível... Os dois eram quase da mesma idade e, embora padrinho seja um título carinhoso, acho improvável que um assassino pudesse usar um termo familiar para falar com uma vítima, pelo menos, não em circunstâncias triviais como a provável distância entre os dois, que evidencia um contato mínimo ou inexistente:
- Não faz sentido... Falo comigo mesma...
O policial mostra uma caixa de fósforos e fala sobre a propaganda:
- É bom... Ainda mais porque você vai ter que me dar acesso à vitimologia conseguida até o momento, os depoimentos de parentes, gravações, provas de crime... Falo de forma sugestiva... - E mesmo que você quisesse, não poderia ir sem mim... Falo de forma marota, deixando uma reticência no final, sem indicar a falta do distintivo dele, que estava no meu bolso...


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Mensagem  Antony Romazzi Sáb Abr 04, 2015 9:52 pm


Taxi…    


“Sentido... Lógica... Se você visse as coisas eu vejo, muita coisa não faria sentido... Mas seria sentido...”
Observo a detetive por um instante cerrando os olhos, enquanto algumas blasfêmias passam em minha mente. Mulher irritante. E havia algo nela agora que me incomodava mais do que a chateação que ela era como detetive ali. Uma intuição.
- Posso... Mas já a convidei antes para vir comigo... – falo sem nenhuma emoção na voz e começo a fazer caminho para fora do galpão – Não me faça arrepender-me do convite... Quanto às informações que solicita acesso... Veremos...
Ao sair do galpão chamo um taxi num telefonema do celular. O motorista me era conhecido e de confiança. Conduzia-me onde eu necessitava e não fazia questionamentos sobre lugares ou horários, apenas fazia seu serviço e não abria a boca. Um bom profissional de fato. Seria ele que levaria a mim e a senhorita bisbilhoteira ao necrotério.
Após finalizar a ligação discretamente observei algumas fotos no celular, tendo a certeza que a detetive não estaria querendo por seus olhos sobre. Eram coisas particulares. Após uns segundos de observação e um suspiro pesado guardei o celular e voltei a esperar a chegada do carro. Tentava ficar em silêncio e ignorar a detetive. Precisava pensar.
“ Padrinho... Fósforo... Canhoto e Destro...  Vingança em sangue... Cemitério... Segredos entre vítima e assassino... Sentido... Tanta coisa... E droga estou cansado...”
Não levou mais que minutos para o taxi chegar. Já abri a porta o adentrando e dando as instruções ao motorista para que nos levasse até o necrotério. Acomodava meu corpo no assento enquanto esperava a detetive adentrar o veículo e também se sentar  ara então irmos ao local. Logo tudo andaria.

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Mensagem  Sarah Bloodstone Qua Abr 08, 2015 12:18 am




Imparcial?



Acompanho o policial até o lado de fora do galpão, ele parece chamar um táxi, vou me aproximando discretamente, disfarçando pra tentar ouvir a conversa e ver o que ele estava vendo no celular, mas sem sucesso... Enquanto aguardávamos, começo a assobiar a melodia de Devil Woman, do Bruce Willis, enquanto fazia uma sutil coreografia...
No momento em que o táxi chega, entro no carro logo após o rapaz me sentando ao lado dele, numa proximidade que a grande maioria das mulheres consideraria incômoda, e a maioria dos homens acharia bastante "sugestiva"... Seria uma forma de tentar tirar mais alguma informação dele, um talento ocasionalmente feminino:
- E então, policial... Não me falou seu nome... Pergunto para ele, me aproximando mais um pouco...


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[RP] Sussurros do Além Empty Re: [RP] Sussurros do Além

Mensagem  Antony Romazzi Qua Abr 08, 2015 10:06 pm


Incomodo…    


A detetive era realmente irritante, mesmo assoviando. Mas era melhor assim do que falando e perguntando. Então logo após entrar no taxi ela me acompanha e se senta ao meu lado de forma muito próxima e desconfortável.
“Realmente deve ser aquelas detetives mexeriqueiras que não sabem nada sobre a ideia de espaço pessoal e por isso colam tanto”  
Jogo meu corpo para o lado contra a porta do veiculo de forma discreta e coloco minha bolsa carteiro no pequeno espaço que se forma entre nós, formando uma espécie de barreira. Se tal mulher não sabia sobre privacidade e limite no teórico seria lhe dado na prática.
Então ela pergunta meu nome. A resposta vem seca a fria.
- Doutor Romazzi...
Nunca fui uma pessoa de conversar, e desde...  Bom, agora sou menos ainda. E não me havia nenhum interesse em conversar com a detetive, logo nem senti a necessidade de lhe perguntar de volta seu nome.
Os minutos percorrem em silêncio, ou observo tudo pela janela do carro, alheio a existência, algumas memórias não muito agradáveis me vem a mente. Volto a realidade apenas quando o taxi para. Estávamos em frente ao nosso destino, o necrotério.
Puxo minha bolsa para pegar o dinheiro para pagar a corrida e noto que algo está faltando ali dentro, antes que pudesse me preocupar sobre o objeto faltante uma forte intuição o que poderia ter ocorrido o ligando a detetive. Disfarço como se não tivesse notado nada de errado e apenas pego de dentro da bolsa o dinheiro.
Pago o taxista e lhe advirto que posso ligar para ele mais tarde e lhe agradeço o serviço. Então saio do veículo e assim que minha cara detetive para ao meu lado, viro meu olhar a ela e  estendo minha mão a sua frente.
-Devolva... E agora... – suspiro de forma enfadonha – Devolva e podemos fingir que nada aconteceu e continuar... Ou irá se meter em problemas...
Esperava que ela entendesse e devolvesse meu distintivo logo. Não estava nem um pouco interessado em joguinhos ou brincadeiras.  Muito menos numa dissimulação de inocência burra. Isso é muito cansativo.

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[RP] Sussurros do Além Empty Re: [RP] Sussurros do Além

Mensagem  Sarah Bloodstone Sex Abr 10, 2015 4:35 am




Imparcial?



- Eu sou a detetive Bloodstone, meu elementar doutor Romazzi... Falo de forma caricata, semelhante à do policial, porém de forma intencionalmente mais cômica alisando um imaginário bigode à la Sherlock Holmes...
Apesar do desprezo do rapaz, não me dou por vencida... Espremo a bolsa do menino entre meu corpo e o dele, me mantendo bastante junto a ele... Como tinha convicção, a sedução era uma das armas femininas por excelência para se conseguir informações, e não estava disposta a abrir mão desse recurso tão cedo... Assim que ele paga o taxista e desce do veículo, acompanho ele parando do seu lado enquanto o táxi se afastava e, quando ele finalmente se deu conta que não estava com o distintivo:
- Achei que não ia perceber... Falo em tom de brincadeira... - Tava guardando pra você, doutor... Falo ainda em tom de brincadeira entregando o distintivo dele, e puxando seu braço para enroscá-lo ao meu, para tentar deixá-lo menos à vontade... - Vamos entrar e ver o que você tem de interessante para me mostrar... Falo de forma "sugestiva", apenas para deixá-lo um pouco mais constrangido...


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[RP] Sussurros do Além Empty Re: [RP] Sussurros do Além

Mensagem  Antony Romazzi Ter Abr 14, 2015 12:53 am


Necrotério…    


Mesmo sem meu questionamento, ela se apresentou e continuou a forçar aproximação. Sinceramente eu sabia que talvez fosse bem para mim entrar naquele jogo, mas não sentia forças e nem vontade daquilo. Iria pela técnica da negativa e do não feedback. Uma hora ou outra ela cansaria e entenderia que eu não tinha nada para real aproximação e não apressiava em nada o seu comportamento.
Porém, talvez aquilo fosse demorar um tempo. Talvez ela não fosse alguém brilhante em perceber coisas ou apenas fosse irritante.
Ela me devolve o distintivo junto a um comentário medíocre de brincadeira e logo agarra meu braço nos forçando a pose de um casal enquanto me convida para adentrar o necrotério e mostrá-la o local, numa frase cheia de nuances de segundos e terceiro sentidos e pouco me importavam.
- Já estaríamos lá se a Senhorita Bloodstone não ficasse enrolando tanto... – disse de forma seca a ela
E então fomos naquela pose ridícula de braços dados porta a dentro.
A primeira sala era tipo uma recepção, cadeiras e bancos para espera, e uma mesa com um telefone, blocos de anotação, um computador e uma campainha, além claro de portas para acesso a outros cômodos do ambiente. Aquela era a sala onde ficavam os parentes e entes dos mortos a espera para reconhecer ou não um corpo. E devo acrescentar que de todo o necrotério aquela era a sala que mais me incomodava. O local onde corpos era resevados e onde a autópsia aconteciam, costumavam ser limpos, o espírito se prende a sua história e seus locais e pessoas importantes, não ao seu corpo, o necrotério é quase um local limpo deles, mas a sala de espera, era sempre angustiante, um acúmulo de  restos de memórias das angustias, tristezas, culpas e ansiedades de todos que por lá passaram em busca de reconhecer um corpo. Faziam para mim o ar ser sempre pesado e levemente fétido no local.
Arrastando minha acompanhante segui incomodado com ela e com o ar da sala até a campainha. Pelo horário, não haveria lá, nenhuma secretária para nos anunciar, além do mais já tinha conhecimento prévio da legista do local,a doutora Elizabeth.
Ela sempre fora uma boa profissional que sempre me deixara em paz para fazer o meu trabalho. Pelas minhas idas e vindas ao necrotério passou a me reconhecer e permitir que andasse por lá livremente, sem questionar se eu havia vindo em nome da polícia ou por mim mesmo. Afinal eu nunca atrapalhei o trabalho dela também. E claro aquilo me era útil. Não precisava justificar a ninguém da polícia minhas idas noturnas ao necrotério para investigações particulares, como a de agora.
Enquanto esperava a doutora aparecer pela porta e nos dar livre acesso a vítima, encarei a detetive agarrada ao meu braço.
- Se porte agora. E sem gracinhas. Cada um fazendo seu trabalho. Peça a legista as informações que lhe forem necessárias e ela decide o que irá lhe dar. Não tenho responsabilidade com isso de fornecer nada a você.
Ao finalizar as instruções passei a encarar o nada esperando a legista surgir e me concentrando para não sair captando nada indesejável dos pesados sentimentos dessa sala de espera. A doutora deveria demorar um pouco caso estivesse no meio de algum procedimento, afinal teria que interromper um ato, limpar-se e arrumar parte do equipamento e corpo antes de poder nos receber.

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Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Qua Abr 15, 2015 4:33 pm


God, save the children...

 
lost in LIMBO

 
"

"Consciente de que cedo ou tarde teria de dar aquele passo, acolhera George Bland como uma estreia perfeita, mesmo sendo ele de uma timidez alarmante. Depois de conseguir tirar seu sutiã..."

A leitura de Vladimir foi interrompida pelo som agudo da campainha no Hall de Entrada sendo acertada com uma pancada suave, o garoto levantou a sobrancelha e fechou o livro grande com uma mulher de costas na capa com uma tatuagem de dragão, "A Menina que Brincava com Fogo" de Stieg Larsson, era a companhia de Limbo naquela hora até se tocar que era O momento dele fazer algo, fechou o livro e a repousou dentro da gaveta da mesinha onde estava apoiado lendo, ele deu uma ultima bisbilhotada no que ele carinhosamente chama de "Frigorífico" com suas gavetas de metal, apenas para verificar se tudo estava certo e limpo como se de algum modo alguns dos cadáveres fossem sair dali e aprontar, assim que checou arrumou sua luva sem dedos na mão e fechou sua blusa de moletom preta, ações típicas, mais para esconder a palidez do que por frio, ironicamente por não gostar de estar todo coberto acabou por tirar os dedos das luvas que se mostravam arroxeadas.

A porta de madeira que levava a um corredor antes de chegar no "frigorífico" se abriu então, Vladimir surgiu dela encarando sério os dois plantados no Hall, um homem e uma mulher de aparência jovem, ela segurando o braço dele, o garoto sobrenatural encarou a cena com estranheza e acabou por deixar passar que havia achado estranha a situação, para Limbo era comum pessoas surgirem para adquirir informações, mas não aquela hora, naquela hora apenas pessoas importantes surgiam e se eram importantes era estranho que a moça estivesse tão próxima do rapaz.

O garoto então andou para a área atrás do balcão onde repousava a campainha apertada e coçou os olhos cercados por olheiras fortes, seus olhos pareciam sem muito brilho, apesar de um azul intenso era como se uma névoa clara cobrisse a cor deixando tudo meio "branco" demais, ele tentou esboçar um sorriso deduzindo que aqueles a sua frente não estavam de luto por nada que estivesse derretido, decomposto, mutilado, decapitado ou rasgado lá atrás.

- Boa Noite! O que gostariam? -

Ele falou de forma neutra e quase automática, como se aquilo não fosse um necrotério e sim uma banquinha de jornal.

 


OBSERVAÇÕES

 
Armas

  Arma I Descrição.

 
Poderes Ativos

  Poder Ativo I Descrição.

 
Poderes Passivos

  Poder Passivo I Descrição.

  Enfim, editem aqui conforme a criatividade de vocês.

 


 



 


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[RP] Sussurros do Além Empty Re: [RP] Sussurros do Além

Mensagem  Sarah Bloodstone Sex Abr 17, 2015 4:12 am




Imparcial?



Continuo segurando o braço do Dr. Romazzi de propósito, seguindo com ele até a sala de recepção... Aproximação feminina é uma excelente arma para conseguir informações, mas é um recurso limitado à medida em que se avança o sinal e há sempre a fronteira moral de até onde está disposta a seguir... Sem contar o risco de chegar ao máximo que dá pra ir, sem obter informação, certas ferramentas são arriscadas demais para se usar em serviço... Em contrapartida, quando o seu alvo não pode se distanciar de você e tem uma resposta negativa à aproximação, então é um bom método de "tortura" para se conseguir informações pelo cansaço:
- Você mudou de assunto, mas eu não esqueci do que aconteceu no galpão... Falo baixinho, quando vejo um garoto vir da outra sala...
Me aproximo do balcão, puxando Antony pelo braço junto comigo:
- Boa noite... Eu estou acompanhando o oficial Romazzi, ele precisa olhar o corpo de um caso recente... Falo, fingindo procurar nos bolsos alguma coisa... - Doutor, esqueci o distintivo da homicídios no apartamento... Acho que foi na hora que você fez... Paro de falar fingindo constrangimento... - Isso fica entre nós... Não costumam ver com bons olhos relações entre oficiais, mesmo sendo de departamentos diferentes... Falo para o garoto atrás do balcão... - Oficial, porque não pede para ele nos mostrar o corpo da vítima?  :mulher02: Falo para Antony, fingindo intimidade...
Meu objetivo com a mentira não era exatamente enganar o legista, embora isso fizesse parte da minha intenção uma vez que oficiais nunca olham com bons olhos detetives particulares, quando eles ficam xeretando nas coisas, mas queria deixar Antony um pouco constrangido, para pegar uma "carona" no distintivo dele...


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Mensagem  Antony Romazzi Sáb Abr 18, 2015 8:26 pm


Loiro…    


Se a incomoda detetive achava que conseguiria algo com aquele débil teatro estava enganada. Ela era um incomodo momentâneo, mas aquilo estava muito longe da dor que existia dentro de mim.
Arrastado pelo braço por ela até o jovem que nos atendia no balcão, enquanto ela fazia a cena que pouco me interessava, me questionava onde estaria a Doutora Elizabeth e porque estava ali aquele jovem. Lógico que a primeira coisa que cogitei é que ele fosse algum tipo de estagiário, mas era estranho o horário. Além disso a questão da detetive xereta querer ainda saber sobre o galpão era otura questão que ainda pulsava no fundo de minha mente.
“Mulher... Incomoda... Provável que possua uma vida miserável como todos sempre tem...”
Porém, qualquer questionamento que me ocorriam, sumiram quando foquei aquele jovem. Um arrepio na espinha e uma estranha sensação, olhar para ele era como olhar para...
- O que é... você? – murmurei de forma involuntária encarando o garoto loiro.
Controlando as sensações, aquele não era momento para esse tipo de pergunta. Mas, isso não significaria que ficaria desatento as ações daquele garoto. Não era tão bobo e inocente.
Respirei, e seriamente encarei a jovem pro um instante e voltei o olhar para o loiro.
-Muito bem... Sou o doutor Romazzi, perito criminal, a doutora Elizabeth é minha conhecida e por isso não achei que seria problema, neste horário um pouco fora do comum, vir verificar algumas informações. – apresentei a ele minhas credenciais – Peço desculpas pelo incomodo do horário. E... Claro, esta comigo é uma detetive particular incomoda que convidei para me acompanhar, afinal ela também está de bisbilhotando o mesmo caso que eu estou trabalhando sobre... E assim juntos, lhe pouparemos o incomodo de duas visitas separadas para a mesma coisa, porém não há necessidade de nos ver como uma dupla. E creio que ela tenha criado tal historia falaciosa para se apresentar por se envergonhar de seu ofício de detetive particular, algo bastante compreensível.
Seriamente passei os olhos pela detetive e voltei a observar o jovem.
- Poderia, por favor, caso saiba onde está e esteja pronto, entregar o relatório da autópsia da vítima trazida aqui hoje pela manhã. Homem negro por volta de cinquenta anos, identificado como Lamar Jhones. Creio que a detetive queira ver o temos nesses papeis. Enquanto isso gostaria de verificar o corpo. Como pode ver nas credenciais, tenho formação em medicina. E Não, antes que pergunte, não estou questionando o trabalho seu ou de Elizabeth, apenas queria checar detalhes de algumas informações recebidas.
Conclui de forma ainda séria, porém mais serena do que quando falei sobre a situação da detetive. Se corresse como meu pedido, teria como afastar a detetive de mim, checar o corpo ao meu modo sem problemas e ainda com sorte, que nunca tive, ter a possibilidade de checar o que exatamente era aquele jovem loiro a minha frente.  

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Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Seg Abr 20, 2015 7:31 pm


God, save the children

lost in LIMBO

"
Vladimir não havia gostado nada da situação em que se encontrava perante aqueles dois, a moça não parava de se engraçar com o rapaz e deixava todo o ambiente constrangedor, inclusive mais de uma vez o garoto desviou o olhar como se fosse obrigação dele dar privacidade aos dois, a insinuação sexual embrulhou o estômago de Limbo a ponto dele fechar os olhos por algum tempo.

Apesar de toda a ladainha da mulher, o homem não parecia muito interessado nela, era estranho o parcial descaso que ele tinha com a garota. Por parte era como se ele fosse algum tipo de dominante dela na qual com ele agindo de forma desinteressada ela se manteria por perto. O problema dessa teoria é que o "visual" dele não batia com essa figura, nem a dela passava a ideia de dominada, além de tudo isso ser estupidamente pouco profissional soava falso e mal trabalhado como uma introdução mal feita de um filme pornô com atores horríveis.

Foi óbvio então para Vladimir perceber que tudo aquilo era uma atuação onde os atores não estavam de acordo com suas ações, por sorte, o homem de óculo aliviou toda aquela "palhaçada" revelando o seu nome, seu oficio e seus planos, também abriu todo o "jogo" da mulher dando uma "cutucada" nela de forma até mesmo agressiva e hilária.

" E creio que ela tenha criado tal historia falaciosa para se apresentar por se envergonhar de seu ofício de detetive particular, algo bastante compreensível."

Foi inevitável para o garoto loiro acabar sorrindo, ele não fez barulho nem demonstrou grande coisa, mas mesmo com a boca fechada deu um sorriso enviesado onde só o canto direito da boca se torceu para cima, aquilo pelo menos quebrou o clima de tensão que Vladimir sentia.

Logo depois do momento "quebra de tensão", Dr. Romazzi foi ao ponto de seu interesse, o relatório de um dos falecidos e que também gostaria de verificar o cadáver, até ai não haveria problema, bastaria que ele apresentasse o distintivo e preenchesse um relatório que seria entregue a doutora, mas com a mulher o negócio seria mais complicado.

- Enfim, Boa Noite Dr. Romazzi, a Dra. Elizabeth não esta nesse momento, ela foi chamada para resolver um problema cuja as propriedades eu desconheço, um segundo médico foi chamado, mas ele ainda não chegou e como a noite estava muito calma não estávamos tendo problemas com a ausência curta e repentina de um médico, por enquanto eu sou meio que o responsável por quem entra ou deixa de entrar e lê ou deixa de ler qualquer coisa aqui. -

O garoto falou de forma praticamente pesada encarando Romazzi diretamente, por um breve momento ele havia captado sim um olhar curioso antes da conversa se desenvolver logo depois da "ladainha" da mulher e o observou murmurar quase notando o que o médico havia falado. Limbo tinha consciência de que haviam pessoas nesse enorme planeta que possuíam considerável sensibilidade ao paranormal, geralmente caçadores, médiuns ou mensageiros, até mesmo "diplomatas", pessoas a nível do seriado de televisão "Grimm" como o próprio Vladimir costumava comparar e explicar, mas o rapaz não estava se importando muito com o Dr. Baixo Astral a sua frente.

- Enfim, a senhora não pode entrar, você, Dr. Romazzi até pode preencher seu nome num relatório que vou lhe entregar e apresentar seu distintivo, eu vou passar isso para a Dr. Elizabeth e de preferência para o novo legista se ele chegar enquanto estão aqui, mas ela não tem permissão minha para entrar no laboratório, nem ler relatório já deixando claro, também seria bom ter o nome de ambos porque de qualquer forma a câmera já registrou vocês dois chegando e pelo menos a Doutora eu tenho que informar. -

Vladimir então se sentou atrás do balcão (Que caso não saibam teria aquele vidro grosso para impedir que alguém mexesse em algo), falava e agia de forma aparente madura, mas sua aparência era de alguém com idade inferior, coçou o queixo com uma barbinha curta começando a nascer e tampou a boca ao bocejar.

- Então... Como pretendem fazer? -






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Mensagem  Sarah Bloodstone Ter Abr 21, 2015 6:48 pm




Imparcial?



Não tinha funcionado... Embora pudesse convencer um golpista profissional a me dar o cartão e senha da sua conta bancária em menos de cinco minutos de conversa, parecia que aqueles dois tinham uma certa imunidade às minhas mentiras:
"Será que eles têm algum "sentido sobrenatural" para perceberem mentiras?" Me pergunto em pensamento, olhando os dois... "Impossível... Mesmo que tivessem alguma ligação com o sobrenatural, seriam enganados, enganar telepatas e psíquicos é parte do treinamento com auto-hipnose... Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas, sem problemas, levar vantagem em contratos com o diabo é apenas mais uma de minhas especialidades..." Penso...
Me viro para o dr. Romazzi:
- Ser detetive particular exige charme e talento... Se não tivesse charme, seria artista, e se não tivesse talento, seria funcionária pública... Falo de forma sarcástica... - E se não tivesse nenhum dos dois, entraria para a polícia...  :jack01: Falo de forma charmosa, me utilizando de minha Lábia (olhar spoiler da ficha) para fazer o que havia dito parecer um sutil e simpático comentário sobre a profissão dos dois colegas, do tipo de ironia velada usada para iniciar uma relação amigável...
No entanto, não estava ali para discutir, tinha que verificar o corpo eu mesma para ter conclusões certeiras, e o pirralho não seria um obstáculo para isso... Pelo menos, não um obstáculo que não pudesse ser derrubado sem dificuldades:
- Acho que existem ocasiões apropriadas para certas formalidades... Falo para o garoto (Vladimir)... - Talvez você seja novo nisso, ou ainda guarde um certo idealismo diante do cargo que está ocupando e da meritocracia que é discursada na polícia, mas eu vou te contar um segredo... Falo me aproximando do vidro do balcão... - Mérito e corrupção não são coisas muito diferentes na polícia, mas a estupidez é uma linha quase invisível onde os bons funcionários andam... Você tem uma escolha, jovem, pode pode escolher pela opção estúpida, como manter a formalidade e continuar agindo como um obstáculo ao meu serviço apenas por orgulho, ou pode escolher a opção inteligente, como colocar a formalidade de lado me ajudando em meu trabalho, e ganhar uma aliada que pode facilitar sua vida... Falo séria para o estagiário...- Mas, essa é uma escolha que só cabe a você... E você não parece ser o tipo de pessoa que toma uma decisão estúpida, não é mesmo? Falo para o garoto (Vladimir), lhe dirigindo um sorriso "maternal"...


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Mensagem  Antony Romazzi Qua Abr 22, 2015 12:46 am


Cansado…    


Muito ‘bla-bla-bla’, muita conversa, nada que me interessava e pouca solução. Aquilo estava me cansado (poder passivo, imunidade psíquica, impede controle mental e sugestão, fora bônus situacional que provavelmente Antony ganharia...), já não bastavam as vozes na minha cabeça tinha a dela também. Lembrei porque preferia sempre agir sozinho. Pessoas desgastam muito...
Enquanto a detetive fazia sua conversa mole pela minha mente corria algumas questões sobre minha desgraça pessoal: 1 - era ter encontrado tal detetive canastrona, 2 -  era a doutora Elizabeth não estar no necrotério, ela costumava deixar que eu fizesse visitas ao local sem ter que fazer a burocracia maçante e desnecessária, mas o pobre do estagiário ali não me conhecia e tinha que fazer o trabalho, 3 - o pobre estagiário em si, com sua presença estranha fora do normal que me dava calafrio e abria varias questões sobre o que ele era (poder passivo, impressão psíquico-espiritual), e como não era uma boa ideia irritar ele e talvez muito menos deixar ele sozinho com a detetive.
Levei os dedos por baixo dos óculos coçando um pouco os olhos, cansado de tudo daquilo e já prevendo o que teria que fazer não muito feliz, pois não me seria nada favorável.
Suspirei e levantei a voz ma fazendo ser ouvido.
- Muito bem meu jovem... Eu conheço o protocolo... Entregue a papelada e eu assino, terá todos os registro que precisa e seu trabalho estará feito. Você pode nos acompanhar e irermos... Juntos... – aquilo foi um pouco pesado e difícil de dizer -  Iremos os três ver os papeis, e depois o corpo. Assim você como encarregado estará nos supervisionando e eu como policial assinando esses papeis fico como responsável da detetive Bloodstone, que se portara como deve e sem excessos... – lhe dou uma breve olhada grave e retorno ao garoto loiro -  Creio que isso resolva nossos problemas e tenhamos todos o que precisamos.
Não teria necessáriamente o que precisava, afinal o que queria era estar sozinho e em paz, mas já era algo melhor que ter que ficar ouvindo aqueles dois acabarem discutindo e sei lá mais o que.
“ Pessoas me cansam...”
- Podemos prosseguir agora? Está tarde da noite e não tenho tempo, nem interesse, em conversas banais...




(( PS OFF: Sarita meu amore, desculpa mas seu texto ficou mais me parecendo 'Intimidação' do que 'Lábia' no geral, e desnecessário as letrinha garrafais na ficha -_- ... Sorry... Mas, ao menos, a encheção de paciência funcionou de forma diferente no Antony para Sarah ter algo que queria... XD ))
 
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Mensagem  Gabriel Pavle Chenkov Qua Abr 22, 2015 4:42 pm

Simza nunca na sua vida havia imaginado que seria "convidado a um delito" por alguém trabalhando como Auxiliar de Legista, e sim, aquilo era uma ameaça e não um simples caso de "convencer alguém fazer algo errado", a moça tinha sido tão cortês e delicada quanto um paquiderme em suas palavras enquanto sorria e apresentava um comportamento amigável, tudo aquilo parecia um absurdo aos olhos do rapaz porque era algo completamente desnecessário, ele não estava tentando dificultar a vida de ninguém muito menos atrapalhar a investigação de ambos, ele estava exclusivamente fazendo o seu trabalho.


---


Essa mulher esta bêbada, só pode. Primeiro chegou se esfregando no "colega" como uma cadela no cio e depois que ele desmentiu toda a "palhaçada" ela veio por ofender a minha profissão ao modo dela. Ok que no meu caso ela apenas insinuou que eu não tenho talento, caso ela soubesse que a minha profissão é de concursado, mas a verdade é que isso não importa.

Até esse ponto eu não me incomodei, ela já demonstrou ser inconveniente o suficiente para fazer brincadeira com duas pessoas sérias e não percebe que só esta perdendo "pontos" com isso, só que quando ela começou a falar sobre a minha carreira e sobre ideias de mérito e corrupção tudo começou a soar estranho, porque eu não sou nada mais que apenas um Auxiliar de Legista e eu não tinha nenhum interesse em crescer naquela área, depois ela insinuou que eu poderia querer atrapalha-la por orgulho, mas isso nada tinha haver com ela, muito menos com orgulho, eu estava fazendo apenas o meu trabalho.

Além é claro de todo o momento em que ela declarou que a seu ver "TODA" a policia é corrupta e é assim que o sistema de segurança de Nova York vive, ela usou então o velho método de convencer alguém de mente fraca, "Você pode escolher um dos caminhos, mas esse aqui é para burros.",  eu apenas fiquei a encarando com os braços cruzados e olhos arregalados fingindo estar muito impressionado com tudo aquilo (Dissimulação), ela insistia com todo aquilo de que eu não seria estúpido em ser um obstáculo e que ajuda-la me resultaria numa aliada, nesse momento foi quando eu me toquei que de fato eu era o indivíduo com as características menos expostas ali, eles achavam que eu era só mais um garoto qualquer e que por algum motivo eu precisaria dela. Sorri pensando nessa possibilidade.

Dr. Romazzi acabou por ser muito mais útil naquele papo, muito mais do que aquela que foi chamada pelo doutor de "detetive Bloodstone", com esse nome eu já poderia "dar uma olhada" e saber de quem se tratava, levantei então de supetão com as mão abertas e sorrindo.

- Viu só? Esse é um cara que sabe dar boas ideias, em qualquer caso é só falar que vocês me ameaçaram de morte. -

Acabei rindo no fim, peguei um molho de chaves no meu bolso e abri uma das gavetas pegando duas folhas de papel onde deveriam ser preenchidas os dados de ambos, incluindo nome e R.G além do código de policia do Doutor.

- A não! Mas é claro que eu deveria colocar em risco o meu emprego por uma coisa tão estúpida. -

Falei rindo para mim mesmo entregando as folhas e uma caneta para Dr. Romazzi.

- Também preciso de algum documento com foto de ambos, de motorista é o suficiente e antes que falem alguma coisa, é muito mais rápido fazer o certo quando o certo é algo simples, da próxima vez eu pulo essa burocracia se for só você Doutor, mas eu preciso da permissão da Doutora antes. A...! E o seu distintivo. -

Depois que as folhas fossem preenchidas eu as carimbaria e guardaria.

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(Sei da Lábia e Sex Appel, mas Vladimir é gay então nem que tivesse oito pares de tetas não o seduziria e as suas ações não envolvem sedução. Ja a Lábia vem com bajulação e enganar o alvo, mas para isso você tem que saber como e quando agir com o alvo, Vladimir é muito  desinteressado para levar em consideração a ideia de se tornar corrupto por tão pouco, vale lembrar que tudo é meio situacional, aqui Simza é o que esta no "Ponto Máximo" porque vocês dois dependem dele, ele é o "reizinho da cocada preta da situação" além de que é muito mais assustador se dar mal nas mãos do Tribunal ou da chefe do que se dar mal nas mãos de uma investigadora que ele sequer conhece a reputação, além da passiva de Psicologia que acaba fazendo-o uma pessoa que tenta manter controle sobre si mesmo (Terapia Cognitiva entre outras ajudam nisso), mas ao todo não era necessário fazer toda essa "ameaça".)
Gabriel Pavle Chenkov
Gabriel Pavle Chenkov

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