Yankee Stadium

Earthbender

Anthony Winter

Nota: Missão Salve as Particulas PIM *-*

Mirar e atirar!

Algumas organizações como a SHIELD treinam ótimos soldados, e quando me refiro a soldados treinados, quero dizer aqueles tipos de soldados que fariam um esquadrão bem-treinado da Interpol ficar em alerta máximo sem fazer esforço... Outros, como eu, são autodidatas ou possuem talentos únicos, capazes de igualar ou superar os melhores soldados. Obviamente, não sigo nenhuma organização, não sou muito boa para lidar com autoridades ou seguir ordens, no entanto, isso não quer dizer que não saiba vender meus talentos a quem pagar mais por eles, e é exatamente essa a situação que me trouxe até aqui...
O transporte de uma mala de conteúdo secreto precisava ser feito, no entanto, por se tratar de um objeto de interesses de terceiros, o carregamento certamente seria alvo de organizações terroristas buscando o conteúdo da maleta. A SHIELD, responsável por fazer a segurança do carregamento, encarregou alguns agentes, em conjunto com mercenários contratados, da missão para garantir a chegada da maleta ao seu destino. O ponto de negociação seria um estádio de futebol, no entanto, cientistas e soldados da I.M.A. haviam preparado uma armadilha para interceptar o carregamento, e esse momento era o motivo de agentes da SHIELD e mercenários como eu, estarmos ali:
- É hora do show... Falo séria, preparando a mira do meu rifle .50, em um ponto estratégico do estádio, a própria cabine de narração...
O ponto onde havia me posicionado era absolutamente vantajoso, na medida em que tinha a visão detalhada de cada canto do campo, das arquibancadas, e até mesmo dos prédios nos arredores, não havia nem mesmo como qualquer outro sniper se manter oculto da minha mira... Em um certo momento da batalha, o próprio Homem-Formiga entra lutando contra os agentes da I.M.A., alternando entre os tamanhos gigante, minúsculo, e controlando enxames inteiros...
- Vamos lá, sem pressa... Falo, mirando um dos agentes da I.M.A. que se aproximava do soldado, que estava carregando a maleta...
O disparo é certeiro, sem qualquer chance do agente terrorista conseguir escapar com vida... Uma sequência de disparos furtivos dessa maneira, e vários soldados "estratégicos" da I.M.A. são abatidos, visto que nenhum deles até então pensaria em olhar para a cabine de narração... a situação parecia sob controle, enquanto vários agentes e mercenários cuidavam da cena, dando suporte para o Homem-Formiga, até ouvir um barulho do lado de fora da cabine... Ativo as lentes infra-vermelho dos meus óculos, enxergando as "sombras" avermelhadas indicando o calor corporal de dois soldados da I.M.A., ajeito o rifle na direção da porta e antes que a primeira "sombra" chegue até a porta, faço um disparo improvisado... O segundo chuta a porta, mas antes que ele sequer perceba o que acontece, acerto o pescoço dele com um tiro de uma das minhas pistolas 9mm, e o terceiro com o tiro da segunda pistola. Ao verificar que não havia mais soldados da I.M.A. por perto, retomo a mira do rifle .50 no estádio, abatendo soldados até eles começarem a bater em retirada... O pagamento fora melhor do que o esperado, com um "presentinho" extra além do dinheiro do contrato...

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"Patético..."

Eu sabia onde deveria estar. E sabia o que fazer. Mas porque ser o primeiro, se aquela poderia ser a oportunidade de ver em ação minhas "parceiras" de grupo e, se fosse um dia de sorte, alguns dos outros seres que dizia-se serem superpoderosos. De longe, a uma boa distância do estádio onde toda a luta ocorria e com um congestionamento como defesa, eu observava surgir rapidamente a cabeça e as vezes até os ombros do Homem-Formiga e voltar a perde-las, quando suponho que ele voltava a diminuir seu tamanho.  Aos poucos, ouvi e vi que o barulho e o caos provindo do estádio aumentava a cada momento e então, após longos minutos de espera, decidi me colocar em ação, afinal, pelo relatório que havia recebido de Rina (um roubo das famosas e misteriosas particulas Pym do homem formiga pelo I.M.A), poderia haver uma pequena surpresa do final daquilo.
Vesti um elmo de um metal qualquer que havia encontrado no momento em que estacionei o carro ali naquela viela, levantei voo e me movi em supervelocidade até o estádio. Voei ao redor dele até encontrar uma porta dos fundos e voltei ao chão. Acenando suavemente com a mão, rompi a corrente de metal que prendia a porta e esta se escancarou, revelando um grupo de...:
- Sete insetos fugindo dos caçadorrres... acrrredito que não esperrravam encontrrrar a morte aqui não é mesmo? - disse calmamente dando lentos passos na direção dos homens, sentindo o olhar surpreso e ao mesmo tempo aterrorizado destes. Momentos após ter dito aquilo, uma saraivada de tiros partia em minha direção. Balancei a cabeça negativamente enquanto as balas paravam ao se aproximar de mim e ficavam flutuando no ar. Ao voltar a caminhar, os corpos dos setes homens caiam mortos na minha frente, quando as balas se atravessaram suas cabeças.
Seguindo os corredores à minha frente, quando finalmente encontrei a luz, percebi estar saindo pelo vomitorium, e o que vi em minha frente, considerei ser uma verdadeira carnificina digna de filmes: corpos e sangue espalhados para todos os lados, alguns corpos até mesmo sem membros. Caminhando por ali e adentrando na parte gramada, logo vi mais alguns homens tentando sair da luta que se seguia no centro do estádio, por volta de seis correndo em minha direção, com... aquilo seriam cassetetes elétricos?
- Patético... - murmurei ao vê-los se aproximar. Me levantei no ar e, quando vi a cara de surpreso dos homens, lancei correntes elétricas em todos, porém fracas o suficiente para não mata-los... ainda... - "Ajoelham-se perrrante Zod"! - ordenei, lembrando de uma velha frase de um filme que há muito havia assistido. Aumentando um pouco a força de minhas correntes, vi todos caindo de joelhos abaixo de mim, com os mais fracos se contorcendo por causa dos espasmos, e olhando todos lentamente, gesticulei com a mão fazendo as correntes metálicas que traziam envoltas no pescoço, decapitarem todos.
Levantei voo mais alto e me concentrei em algumas barras de ferro da arquibancada que tinham desmoronado, transformando-as em pequenas lascas de metal. Próximo dali, escondidos nos assentos mais altos, uma família aterrorizada do que pareciam ser humanos comuns observava em choque toda a ação do estádio. "Tão frágeis e sem ninguém para defende-los ou saberem de suas mortes..." ponderei comigo mesmo olhando por cima do ombro:
- Nunca sentirrrão falta de quatrrro, e vocês são tantos mesmo... -  comentei mais para mim mas o suficiente para a família ouvir. Com um sinal, a nuvem de lascas metálicas que havia construído atacaram a família sem que nem mesmo um grito pudesse ter sido ouvido para o meu deleite, e depois disso, direcionei-a para os guardas remanescentes nas arquibancadas, e desses sim, arranquei gritos maravilhosos.
Por fim, tudo havia acabado após mais alguns minutos. E finalmente descobri qual era a surpresa que Rina havia dito: o homem-formiga distribuiu duas partículas Pym, instáveis pelo que ele havia dito, para quem estava lá e havia ajudado-o. Quando estava de volta ao carro, pensei  “afinal... não foi um dia totalmente ruim...” enquanto segurava as partículas entre meus dedos.